Crise de meia idade pode levar mulheres ao hospital; entenda

Palpitações e ansiedade extrema, que chegam a atrapalhar rotina diária, estão entre os sintomas

28 abr 2014 - 18h07
(atualizado às 18h11)
Mulheres podem ter ataque de pânico
Mulheres podem ter ataque de pânico
Foto: Getty Images

No início, eram náuseas e falta de sono, depois, vieram palpitações constantes, tremedeira nas pernas e falta de ar. O relato é de Sue Baker, 56 anos, de Hampshire, mas os incômodos afetam uma variedade de mulheres e podem ser sintomas da crise de meia idade. Para controlar o problema, Sue chegou a tomar sedativos. As informações são do Daily Mail.Números da Assistência Social do Centro de Informação de Saúde mostram que mulheres com mais de 50 anos e com ansiedade crônica representam mais de um terço de todas as admissões hospitalares, geralmente após um grave ataque de pânico. A ansiedade é uma condição mental caracterizada por uma incapacidade de parar de se preocupar com o futuro, na medida em que a vida do dia-a-dia é afetada. Ela também pode causar graves sintomas físicos, como insônia, tontura, palpitações, pressão alta e ataques de pânico.

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As causas podem ser difíceis de definir, pois a ansiedade pode surgir de repente, mas também pode ser desencadeada por problemas financeiros e alterações hormonais, até mesmo com a chegada da menopausa. É comum que as pessoas se preocupem com algo de tempos em tempos, mas o tipo de ansiedade debilitante que pode levar à hospitalização é mais grave. Acredita-se que 3 milhões de pessoas no Reino Unido são afetadas por esse tipo de ansiedade grave, de alguma forma.

Nigel Campbell, especialista em doenças mentais, disse que “a ansiedade é uma resposta natural a determinados estímulos. Um exame, falar em público ou dificuldades financeiras são exemplos. A aposentadoria é um gatilho comum para a ansiedade - combinando preocupações financeiras, a mudança de status e o afastamento da rotina diária. A ansiedade toma conta do corpo com adrenalina e estimula respostas de luta ou fuga”, descreveu. Especialistas dizem que a alteração dos níveis de estrogênio desempenham um papel importante na gestão das atividades químicas do cérebro.

Fonte: Terra
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