Uso de coloração com chumbo, excesso de finalizadores com óleo mineral ou silicone, alisamento, poluição, cloro, água do mar, má higienização do couro cabeludo, muita oleosidade e exposição solar sem proteção estão entre os fatores que causam a intoxicação capilar.
O técnico em produtos capilares Wagner Oliveira explica que quando intoxicado, o cabelo não absorve os nutrientes responsáveis pelo crescimento, resistência e brilho: “Isso vai causar oleosidade excessiva, opacidade e ressecamento. O problema pode ser ainda maior caso esta intoxicação seja no couro cabeludo, neste caso, os folículos capilares são obstruídos, dificultando a limpeza na raiz e a fixação dos fios, ocorrendo perda de cabelo”.
A desintoxicação é o tratamento que elimina as impurezas mais pesadas acumuladas nos fios que não saem nas lavagens comuns. “Em casa, a melhor opção é usar um xampu de limpeza profunda e deixar agir por cerca de 10 minutos. Em seguida, utilize xampu à base de licopeno ou vitamina E, massageando suavemente o couro cabeludo. Enxague e repita a operação, no último enxágue utilizando água mineral”, indica o especialista.
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Hidratar com máscara antioxidante devolve a maleabilidade e usar xampu sem sulfato ajuda a conservar a limpeza sem ressecar. “Dependendo do grau de intoxicação dos fios, este procedimento deve ser realizado no salão e inclui práticas de limpeza mais profunda como: peeling, xampu esfoliante e tônico capilar”, aconselha Wagner.
Limpeza profunda a cada dez dias
O profissional explica que para evitar a intoxicação, é importante usar xampu de limpeza profunda a cada dez dias para eliminar os metais mais pesados, inclusive os da água.
“Produtos à base de vitamina E e licopeno possuem ação antioxidante, além de evitar o desbotamento da coloração e o envelhecimento dos fios. Não aplicar finalizadores e condicionadores em excesso e nunca utilizá-los na raiz também ajuda a manter os fios purificados”.