Dieta cetogênica: como usá-la para perder peso e ganhar músculos

Estratégia alimentar entra em pauta no mundo fitness

29 abr 2023 - 14h00
(atualizado às 15h24)

A dieta cetogênica existe há mais de 100 anos e foi inicialmente difundida para tratamento de pessoas com problemas convulsivos. Isso porque a baixa de carboidratos diminuiria o nível de energia, e com isso as convulsões seriam menores. Porém, foi observado também que ela ajuda a perder gordura e ganhar músculos.

Dieta cetogênica - Shutterstock
Dieta cetogênica - Shutterstock
Foto: Sport Life

Entendimento da dieta cetogênica

Primeiramente, precisa haver o entendimento de que a proposta na dieta cetogênica é incorporar o regimento calórico, que provém de 90% a 95% das calorias por meio de proteínas e gorduras.

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"O que eu observo é que muitas pessoas quando vão fazer a dieta cetogênica simplesmente cortam os carboidratos e comem de forma livre proteínas e gorduras. Qualquer alimentação que você exclua um grupo provavelmente você compensa caloricamente em outro. Então, esse tipo de prática não serve para quem quer perder gordura e ganhar massa muscular. Essa escolha simplesmente "bagunça" a dieta", disse o assessor esportivo Leandro Twin.

Então, o foco dessa estratégia nada mais é do que colocar fontes de proteínas e gorduras. Existe ainda a necessidade de calcular os macronutrientes utilizados próximos de 2 a 2,5g/kg de proteína e 1,5g/kg a 2g/kg de gordura, e o restante de carboidratos até 0,3g/kg.

"Ela pode ser uma estratégia a ser utilizada para perder gordura corporal. De antemão, se não há motivos para fazer diferente, a dieta deve-se começar com uma oferta melhor de carboidratos e diminuir aos poucos conforme a termogênese adaptativa (metabolismo se regulando para baixo) for acontecendo. Esse processo pode chegar em um momento que torna-se obrigatória para resultados contínuos", complementa Twin.

Resposta

Muitos alunos do Leandro já o questionaram da dieta calórica em bulking (aumento) com superávit calórico. O assessor esclarece que essa chance existe, mas não é a adequada.

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"Existe a possibilidade, mas é extremamente inviável. Os níveis de energia não ficarão altos, a dieta vai ficar enjoativa, pouco sustentável e ineficiente. O interessante é trabalhar com uma dieta com carboidratos", termina.

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