Principal causa da foliculite e do surgimento de pelos encravados pode ser a depilação
Principal causa da foliculite e do surgimento de pelos encravados pode ser a depilação
Foto: Shutterstock

Os indesejáveis pelos encravados que costumam aparecer após a depilação podem comprometer em cheio a saúde da pele feminina. Isso porque, se o problema não for devidamente cuidado, pode levar ao surgimento de uma inflamação juntamente com a produção de uma secreção amarelada que, além de incomodar, pode provocar dores bem desconfortáveis na região.

Apesar de haver vários fatores ligados à presença dos pelos encravados na pele, geralmente, eles se manifestam depois do uso da cera quente, por isso, cuidados pós-depilação e até mesmo com o uso de roupas e cosméticos são formas de evitar o problema.  Com o tempo, a depilação com cera enfraquece os fios que, ao nascerem novamente e encontrarem uma área desidratada, áspera e seca, têm dificuldade para romper a camada da pele, o que provoca o encravamento explica Michele Keith, depiladora técnica da rede de franquias especializada em depilação Depyl Action, de São Paulo.

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O frequente surgimento dos pelos encravados pode dar origem à foliculite, inflamação dos folículos pilosos caracterizada por bolinhas com pus que lembram a acne e podem se manifestar, entre outros lugares, na face, nas coxas, no bumbum e na virilha. Essa invasão bacteriana acontece espontaneamente ou ser favorecida pela pelo excesso de umidade, suor, depilação, atrito de roupa, retirada traumática do pelo, ou também, em decorrer de algum tipo de irritação local provocada pelo uso de cosméticos.

Mulheres que sofrem com a foliculite devem evitar, ao máximo, o uso de calcinhas apertadas, de calças muito coladas ao corpo, além de quaisquer peças que não deixem a pele respirar. Já após a depilação, o ideal é evitara aplicação de produtos nas áreas depiladas como, por exemplo, óleos e hidratantes, por até 24 horas.  

Como cuidar? 

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Normalmente, o tratamento contra o problema deve ser feito à base de cremes com ação antibacteriana e antifúngica, mas esse processo ainda pode incluir o uso de antibióticos. Também é possível amenizar o quadro com esfoliantes, feitos com ácido retinoico e glicólico, ou com peelings superficiais realizados com esses mesmos tipos de ácidos. O melhor tratamento é recomendado por dermatologistas de acordo com cada tipo de pele.

Vale lembrar que a esfoliação é uma grande aliada quando o assunto é prevenir a foliculite. Por isso, ela deve ser realizada três vezes por semana, uma vez ao dia até a próxima depilação, em sentido circular e com a pele ainda úmida.

Sempre que se depilar, as mulheres devem repetir esse processo lembrando que, após a depilação, é imprescindível aguardar dez dias para iniciar a esfoliação. 

Fonte: Agência Hélice
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