Jogar videogame pode fortalecer o cérebro de crianças; entenda

Estudo também analisou o desenvolvimento da noção visual espacial das crianças

7 nov 2022 - 08h04
(atualizado às 20h09)
Videogame
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Foto: Sport Life

O uso de videogame por três horas fortalece o poder cerebral de crianças, ou seja, aumenta memória, habilidades de pensamento e desenvolvimento cerebral. Quem afirma é o grupo de pesquisadores estadunidenses da Universidade de Vermont.

ESTUDO

Os estudiosos analisaram 1.957 crianças de nove e dez anos e inseriram outras 679 que jogam três horas por dia. As crianças cumpriram com muitas atividades para medirem o poder cerebral. Os resultados tanto daqueles que jogaram quanto aos que não jogaram videogames foram examinados.

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Os profissionais de Vermont fizeram exames de ressonância magnética, que apontaram que as principais regiões do cérebro associadas ao pensamento eram as ativas em crianças usuárias de videogame. Ou seja, as suas áreas cerebrais frontais são associadas a tarefas cognitivas difíceis e absorção de novas informações iluminaram-se nas varreduras cerebrais.

"Embora não possamos dizer se jogar videogames regularmente causou desempenho neurocognitivo superior, é uma descoberta encorajadora e que devemos continuar investigando nessas crianças à medida que transitam para a adolescência e a idade adulta jovem", disse Bader Chaarani, principal autor do estudo e integrante da Universidade de Vermont.

O estudo não separou os resultados pelo estilo de jogos que as crianças jogavam. Investigou "o gênero específico de videogames, como ação aventura, resolução de quebra-cabeças, esportes ou jogos de tiro, pode ter efeitos diferentes para o desenvolvimento neurocognitivo".

"Pergunte a qualquer pai como eles se sentem sobre os videogames de seus filhos. Você quase certamente ouvirá preocupações sobre horas passadas em um mundo virtual e a possibilidade de efeitos adversos na cognição, saúde mental e comportamento", falou Bader.

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CONTINUIDADE

Mesmo que haja o medo que os videogames exercem sobre os problemas de saúde mental e comportamental, os adeptos dos videogames não eram propensos a terem transtornos obsessiva-compulsivos, depressão ou serem agressivos.

"Embora não possamos dizer se jogar videogames regularmente causou desempenho neurocognitivo superior, é uma descoberta encorajadora. Que devemos continuar investigando nessas crianças à medida que transitam para a adolescência e a idade adulta jovem", garantiu Chaarani.

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