Juventude: composto pode reverter em até 40 anos o envelhecimento

Pesquisa feita com ratos mostrou redução do processo de envelhecimento no tecido do corpo de ratos

20 dez 2013 - 12h28
(atualizado às 12h42)
<p>Uma proteína encontrada em células vivas, chamada pela sigla NAD, pode ser a chave para desacelerar o processo de envelhecimento ou revertê-lo completamente</p>
Uma proteína encontrada em células vivas, chamada pela sigla NAD, pode ser a chave para desacelerar o processo de envelhecimento ou revertê-lo completamente
Foto: Getty Images

Se você gostaria de ganhar de Natal a possibilidade de voltar a ter 20 anos, isso poderia virar realidade com uma nova invenção de cientistas, que afirmam ter descoberto o segredo da eterna juventude. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

Especialistas acreditam que é possível voltar até 40 anos no tempo depois de terem identificado um composto natural que provou ser capaz de retroceder os efeitos da velhice em camundongos.

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Uma proteína encontrada em células vivas, chamada pela sigla NAD, pode ser a chave para desacelerar o processo de envelhecimento ou revertê-lo completamente.

Testes com ratos de dois anos, que receberam o componente por apenas uma semana, mostraram que o tecido dos animais voltou a ter o aspecto de seis meses de idade.

O professor David Sinclair, que é especialista em genética na Harvard Medical School disse que, na idade dos humanos, isto significaria uma conversão de 20 anos.

A proteína atua restaurando a comunicação entre as células de energia do corpo, que vão sendo rompidas com o envelhecimento. Sinclair comparou o processo a um casal. “Quando são jovens, se comunicam bem, mas como passar do tempo, a comunicação se quebra. E assim como com um casal, restaurar a comunicação resolve o problema”, analisou.

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Segundo o especialista, os resultados ainda precisam ser mais explorados, mas mostram que é possível identificar antecipadamente os aspectos do envelhecimento.

O time que trabalhou na pesquisa agora analisa os resultados a longo prazo do NAD e como isso pode afetar o corpo com um todo. Eles também estudam se o composto pode ser usado com segurança no tratamento de doenças raras ou nas mais comuns, como as diabetes do tipo 1 e 2.

O professor planeja também investigar se o NAD proporciona uma vida mais saudável e longa. Os resultados foram publicados no jornal Cell. 

Fonte: Terra
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