Indicado para clarear manchas e rejuvenescer a pele, o peeling é feito, sobretudo durante o inverno, quando a baixa temperatura facilita a recuperação do tecido cutâneo, normalmente descamado pelos ácidos usados na técnica. Para facilitar a realização do tratamento no verão, uma versão mais leve promete melhorar a qualidade da cútis agredindo-a pouco.
Batizado de peeling fotoativado, ele usa laser frio para não maltratar o rosto. “Também pode ser utilizado LED, que não esquenta. Ambos emitam luz que ativa um conjunto de substância sobre a pele”, diz Valéria Campos, dermatologista especialista em laser e dermatologia pela Harvard Medical School.
São necessárias, pelo menos, dez sessões para que seja conquistada uma pele mais hidratada, brilhante e com tom uniforme. A cada visita à clínica de estética, a reação dos ativos clareadores sobre as manchas provoca uma microdescamação, efeito tão simples que não é capaz de deixar rastros. “Ele não provoca vermelhidão”, comenta. Ainda assim, não se deve tomar sol logo após ser feito o tratamento.
Recomendações
Devido à leveza do procedimento, pessoas de todas as faixas etárias e com todos os tipos de pele podem ser tratadas com o peeling fotoativado. Apesar disso, o fototipo negro deve ser analisado antes de sua aplicação para evitar a formação de manchas, um risco eminente nesse tipo de cútis.
Mesmo com facilidades, o “peeling light” nem sempre apresenta o resultado esperado, especialmente quando o problema na pele não é superficial, como os registrados nas mais espessas. “Antes de se submeter, o melhor a se fazer é consultar um especialista para que ele faça a prescrição correta do tratamento de beleza”, alerta a dermatologista.