Marcas investem nas "calcinhas da vovó"; confira 21 opções

23 abr 2013 - 11h11
(atualizado em 6/5/2013 às 16h00)

Pensar em lingerie geralmente leva a caminhos ligados à sensualidade, com peças pequenas, rendadas e com detalhes sexies. Ao contrário, itens de modelagens grandes são associados ao look das avós ou usados para criar personagens cômicos, como Bridget Jones, personagem de livros que deu origem a filmes no cinema, estrelados por Renée Zellweger. Mas nem todas concordam com essa diferença. Segundo o jornal inglês Daily Mail, calcinhas grandes estão de volta e não entram no guarda-roupa apenas de mulheres mais discretas ou acima do peso.

A modelo Rosie Huntington-Whiteley, poor exemplo, posou para uma coleção de lingerie com calcinhas grandonas, da marca M&S Autograph e por aqui as marcas também investem nos modelos, feitos com materiais tecnológicos.

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Segundo Renata Fernandes, gerente de marketing da Liz, as calcinhas grandes são uma necessidade. "A lingerie se baseia na moda. E desde 2003 há modelos maiores no mercado porque não marcam o corpo e deixam o visual mais elegante", explica.

De acordo ela, uma das campeãs de venda da marca é uma calcinha com modelagem de bermuda que até foi batizada com o nome de Best Friend (Melhor Amigo). "O tecido é fino, permite a pele respirar. Até pode ter cara de calcinha da avó, mas é cheio de tecnologia", completa.

O resultado sob a roupa não reflete, no entanto, na saúde do corpo. O cirurgião plástico André Colaneri, especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que uma calcinha pequena ou grande não têm influência no formato da silhueta a longo prazo.

"Sem dúvida nenhuma os modelos de calcinhas acompanharam as tendências da moda com o passar dos anos. Porém, nenhuma roupa tem o poder de moldar o corpo, modelando-o conforme a compressão. Logo, não creio que tenham nenhuma relação à estética corporal ou consequências médicas. É simplesmente uma questão de moda, de sentir-se bem com o vestuário. Por ser um país tropical, com culto à exposição do corpo, as calcinhas, assim como os biquínis no Brasil, têm uma tendência a serem menores do que em paises não tropicais", afirmou.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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