MP vai investigar venda de camiseta infantil de Luciano Huck

Nota divulgada pelo Ministério Público do Rio promete analisar a venda do produto, acusado de incentivar a pedofilia, para adoção das medidas cabíveis

5 mar 2015 - 12h24
(atualizado às 12h25)
Foto: Twitter / Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu procedimento para investigar a venda da camiseta infantil com a frase “Vem ni mim que eu to facim” pelo site UseHulk, do apresentador Luciano Huck. A decisão foi tomada após ter recebido denúncia referente à comercialização do produto. A própria nota divulgada pelo MP destaca que o site, por conta própria, retirou a peça da venda. O valor comercializado era de R$ 59,90.

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Veja a integra do comunicado divulgado pelo MP: “O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, recebeu denúncia referente à venda de camisetas com frase inadequada utilizando a imagem de uma criança e imediatamente distribuiu a uma das Promotorias de Justiça da Tutela Coletiva, para adoção das medidas cabíveis. Vale destacar que, diante do clamor da população, o próprio site retirou a venda do produto.” 

Injustificável

Nesta quarta-feira (4), o site da marca do apresentador divulgou nota pedindo “profundas desculpas” pelo ocorrido e dizendo que a intenção não era “justificar o injustificável” nem se eximir do erro. “Por erro nosso, todas as artes de Carnaval (inclusive e infelizmente, esta arte) foram aplicadas sobre a coleção infantil e disponibilizadas no site sem a devida revisão”, diz o comunicado da marca.”

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Em outro trecho, afirma: “Assim que percebemos esse lamentável erro, imediatamente retiramos a imagem do ar e decidimos escrever essa carta para explicar tecnicamente o problema conjuntamente com um pedido de desculpa pela falta de bom-senso e pelo descuido.”

Polêmica e pedofilia

A peça foi colocada à venda pelo site, com foto de uma garota a vestindo. Imediatamente, internautas começaram a se mobilizar, dizendo que a frase induzia ao estupro e à pedofilia. O assunto ficou entre os trend topics do Twitter.

Não é a primeira vez que o site de camisetas do apresentador se envolve em polêmica. Há cerca de um ano, a marca colocou à venda uma camiseta com a hastag #somostodosmacacos, por conta do episódio do de racismo contra o jogador Daniel Alves, do Barcelona, que comeu uma banana jogada no campo por torcedor do time adversário, o Villareal. A frase viralizou e a grife do apresentador foi acusada de se aproveitar do episódio para lucrar.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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