Renata Kuerten e Gisele Itié passam pela Casa de Criadores
Atriz foi a musa do concurso sobre o tema vencido por Walério Araújo; Renata Kuerten desfilou na consistente coleção de Arnaldo Ventura
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Walerio Araújo venceu o concurso Art Experience, patrocinado por Le Parfums Salvador Dalí. Os estilistas foram convidados a criar modelos inspirados no movimento surrealista. A atriz Giselle Itié foi a musa do concurso e participou de sessões de fotos referentes ao tema. Walério venceu com um vestido em que a foto da atriz estava estampada na frente, com pedras vermelhas aplicadas nos lábios, e volumes com tule atrás. Gisele desfilou o vestido ao lado do estilista, que ganhou uma viagem à Flórida, para conhecer o The Dalí Museum
Foto: Marcelo Soubhia/ FOTOSITE
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O estilista Arnaldo Ventura abriu o line-up principal da noite com o Hino Nacional no início da trilha sonora. Sua coleção chamada Copa? tinha inspiração no futebol, mas de forma muito sutil. Nada caricato, o estilista deixou a principal referência à estampa exclusiva, que trazia um jogo gráfico sobre fotos de bolas e de torcedores. Tudo misturado de forma delicada, em tons de cinza. O desenho apareceu nos looks finais dos desfiles, em shorts, blusas e casacos, além de vestidos curtos e longos, como no fluido comprido, com decote nas costas desfilado por Renata Kuerten
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O inverno de Ventura, tanto para o masculino quanto para o feminino, vem bem comercial, com saias-lápis com aplicações de fitas, ou mais amplas, vestidos justos de malha arrastão ou lã paetizada, sarja nos tops, minivestidos com corte de alfaiataria, tops
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Danilo Costa mantém seu estilo de traduzir o universo infantil em suas roupas
Foto: Marcelo Soubhia/ FOTOSITE
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Dessa vez, inspirado na decoração, trouxe peças masculinas e femininas com tecidos que lembravam pelúcia com animal print e estampas com tigres e bambis. Destaque para casacos, vestidos e pulôver de tricô azul, bem feitos para esquentar os dias frios
Foto: Marcelo Soubhia/ FOTOSITE
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A Gralias, de Julia Guglielmetti e Grazi Cavalcanti, tem como conceito trazer o universo do figurino e das artes cênicas para a moda. Inspirada no jogo jokenpô (pedra, papel e tesoura), o resultado foram vestidos de telas com fios de lãs aplicados criando volumes, blusas com mãos vazadas e estampas com miniaturas de mão nas poses do jogo. Os sapatos de plataforma vinham em cores fortes. Uma boa coleção de figurino, mas para a moda de rua, difícil de usar
Foto: Marcelo Soubhia/ FOTOSITE
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Na estreia no line-up principal, a coreana Yoon Hee Lee se inspirou nos animais de decoração, com nove looks em que o pink e o verde-limão predominavam em vestidos com telas, rendas e tules misturados a estampas de gatinhos. Nos pés, sapatos e sandálias desenhadas pela baixinha estilista, alguns com três andares de plataforma, chegando quase a 20 cm de altura. Todos nas cores dominantes da coleção. Uma gostosa brincadeira
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Gustavo Carvalho veio com seu feminino inspirado na artista plástica Lygia Clark. A geometria de sua obra foi traduzida em belas peças de corte seco, com o bom uso de moletom, couro sintético e neoprene telado. O estilista, que já foi assistente de Reinaldo Lourenço, mostrou que aprendeu a lição de moldar e estruturar bem as peças, mesmo em materiais que não ajudam muito, como o moletom. O garoto apostou na limpeza das roupas, algumas com shape anos 60, e acertou na mão. Esperamos as próximas coleções
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O estreante Igor Didona abriu a série com roupas masculinas inspiradas no pintor gótico Michael Hussar, com mistura de vestes de igreja e fetichismo. O detalhe é que nada foi exagerado e as peças em preto, branco e off white são fáceis de usar, mesmo para os homens não tão modernos. Ele fez bom trabalho com piquê presente em bermudas e jaquetas, além de sarja resinada e couro sintético. Como complementos, pérolas, inclusive nos rostos de alguns modelos. Efeito de passarela interessante
Foto: Marcelo Soubhia/ FOTOSITE
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Rober Dognani fechou a noite com sua inspiração nas roupas do deserto e peças que remetem às burcas, numa imagem que lembra criações de Pierre Cardin dos anos 60, com seus capuzes arredondados
Foto: Marcelo Soubhia/ FOTOSITE
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A cobertura do corpo feminino, própria daquela região, vinha com detalhes sensuais, com transparências e placas de plásticos aplicadas que refletiam a luz, como no caftã final. Calças largas e mais curtas usadas com túnicas, além de vestidos longos de seda e materiais brilhantes compuseram a coleção do estilista
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Anderson Tomaz, com sua marca Tilda, imaginou uma coleção com peças próprias do street style sendo usada numa festa chique. O resultado não convenceu muito, principalmente quando camisetas eram transformadas em longos estreitos quase impossibilitando o andar das modelos. O uso de materiais do avesso, como no vestido longo de jacquard de bolinhas, foi uma boa aposta, mas também complicado para andar. Aplicações de PVC e plástico enfeitavam alguns vestidos e bolsas em resultados duvidosos