Gisele Bündchen se despede das passarelas em abril, no desfile da Colcci, grife pela qual começou a desfilar em 2005 no Fashion Rio. Para tristeza dos fãs, que sempre criam burburinho durante a apresentação da musa e para a própria moda brasileira, que deixará de ver o brilho de sua estrela principal ao vivo.
Será que agora mesmo que é definitivo? A torcida é para que não e que ela, vez por outra, faça aparições relâmpagos. Afinal, a passarela sem a top mais bem paga do mundo (só US$ 47 milhões, quase R$ 150 milhões, entre agosto de 2013 e agosto de 2014, segundo a Forbes) nunca será a mesma.
A presença de Gisele nos desfiles do Brasil causa um frisson sem igual. E ofusca qualquer outra presença de tops na passarela. É assim há anos, mesmo quando ela não era exclusiva da Colcci. Claro que no começo, com seus 14 ou 15 anos, quando estreou no primeiro Morumbi Fashion, em 1996, ela quase passava incólume nos backstages e no corredores, sem precisar de guarda-costas ou todo o aparato necessário algum tempo depois.
Na semana entre 13 e 17 de abril, talvez o Brasil tenha olhos apenas para ela. E não faltarão retrospectivas sobre a carreira da top, que está há 20 anos na estrada e completa 35 anos de idade em julho. E vai fazer falta. Por isso, o Terra listou 5 motivos pelos quais devemos “chorar” com a ausência da gaúcha em nossas passarelas. Você concorda?
Tudo fica bom nela
Nem sempre as modelos usam roupas maravilhosas na passarela. Precisam vestir o que é determinado pela grife. E isso ocorre até mesmo com Gisele. A diferença é que qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, fica bem na top das tops. Aqui, apenas dois exemplos, no primeiro e no último desfile que fez para a Colcci.
Em novembro de 2014, Gisele vestiu um modelo todo de jeans manchado, com direito a calça pela canela com modelagem larga e bota bicolor. Imagine se não fosse a própria usando o look que achata a silhueta. Mas Gisele é Gisele.
E é Gisele desde sempre. No primeiro desfile que fez para a Colcci, em janeiro de 2005, a top usou bota ferrugem, meia azul, short jeans, top cropped, camisa por cima e flor na cabeça. E alguém tem coragem de dizer que estava feia? Ninguém, né?
O sorriso da Gisele
Todo mundo sabe que as modelos têm de seguir o que pede a marca, até mesmo a expressão facial na hora de entrar na passarela. Mas quem se atreve a falar alguma coisa para ela? E Gisele adora sorrir nos desfiles. Claro, há os momentos mais sérios, mas em muitos e muitos ela é só alegria.
E os fãs, como ficam?
A ausência de Gisele nos desfiles vai trazer também um vazio para os fãs. Em 2005, no desfile da Triton, um deles atirou uma carta com a frase “Eu te amo” escrita 4 mil vezes. Ela se agachou e pegou o papel para guardar. E quando voltou a desfilar no SPFW após dois anos de ausência, em outubro de 2013, distribuiu tchauzinhos, sorrisos, ganhou um chapéu e um desenho com seu rosto dos fãs. Só dá ela.
Momento em que se agacha para pegar carta no desfile da Triton, em 2005
E aqui, no desfile da Colcci, em outubro de 2013, quando foi ovacionada pelos fãs, que registram suas presença com os celulares. Ela também ganhou chapéu e um desenho com sua caricatura.
Sim, ela tem medo
Depois de 20 anos de carreira e centenas de desfiles, a top mais bem paga do mundo por oito anos seguidos, segundo a revista Forbes, rezou antes de entrar na passarela e disse que estava muito nervosa para as lentes do Terra. Sim, pessoal, ela é humana.
E não vamos mais ver o maridão
Ok, Tom Brady é um dos jogadores de futebol americano mais em alta no momento, tanto que seu time – o New England Patriots - foi campeão no último Superbowl, em fevereiro. Nem sempre o moço acompanha a esposa em seus desfiles, como aconteceu em abril de 2014, quando a plateia não sabia se olhava para ela ou para ele. Com a aposentadoria de Gisele, nunca mais, mesmo.
Tom Brady durante festa da grife Colcci em abril do ano passado