Lino Villaventura põe tapa-olho em tops e borda com fio de ouro

Aumentando a dramaticidade do desfile, as tops do estilista abriam os braços para os fotógrafos no fim da passarela

22 out 2015 - 21h52
(atualizado às 21h58)
Lino Villaventura aposta em coleção poderosa para o SPFW Inverno 2016
Lino Villaventura aposta em coleção poderosa para o SPFW Inverno 2016
Foto: Rodrigo Moraes / Futura Press

Lino Villaventura é Lino Villaventura e pronto. Podem até falar que ele faz sempre o mesmo, com suas nervuras, bordados e peças estruturadas. Com seus fios de seda, cristais e pedrarias. E é sempre lindo de ver e desejar. Para quem acha que ele só faz isso, basta lembrar a coleção totalmente usável, que apresentou no Minas Trend Preview, no começo do mês, evento que também é feira de negócios. Lá foram looks básicos, ou quase, em rendas guipure, em pretos e branco, tendo como base a camisaria.

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Aqui, no SPFW, mostrou a roupa para sonhar, com a impactante mistura de toucas de silicone e vendas nos olhos. No casting, o modelo andrógino Goan Fragoso, que desfilou com um casaco bordado colorido de fundo preto, com touca e tapa-olho no mesmo tom. Para aumentar a dramaticidade, as modelos faziam poses e abriam os braços para os fotógrafos no fim da passarela, como a que vestiu look todo branco que abriu o desfile.

Modelos abriram os braços no fim da passarela dramatizando ainda mais o desfile do estilista
Foto: Rodrigo Moraes / Futura Press

A primeira leva foi de casacos levemente armados com dobraduras e nervuras, usados com calças leggings bicolores em p&b. Cores como azul, avermelhados e esverdeados. Nos pés, calçados com saltos plataformas não muito altos e um parafuso para fora. Sim, uma mistura de luxo com básico e inusitado, que dá certo, para homens e mulheres.

Gótico suave com um toque futurista, Lino Villaventura mostrou looks poderosos durante seu desfile no SPFW
Foto: Rodrigo Moraes / Futura Press

Lino trabalhou ainda com materiais ricos, como fios de ouro e prata, cristais canutilhos e vidrilhos. E tecidos que não ficam atrás no quesito pureza: seda nas mais variadas versões, como pura, tafetá, organza, gaze e trabalho de tear com fios. Pele de cobra e malha também entraram na coleção, assim como tecidos plastificados, que dão ideia de couro, e renda richelieu sobre estampas, como uma tela. O trabalho de bordado é tanto que um dos vestidos, dourado, demorou cerca de três meses para ficar pronto. Para quem quer ousar, que tal uma noiva com vestido armado de nervuras e metros de véu? Poderoso. 

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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