Ratier estreia com guerreiros e cachorro na passarela

Marca cosmopolita de Renato Ratier trouxe peças assimétricas e com silhuetas compridas, tanto para homens, quanto para mulheres

23 out 2015 - 20h09
Aline Weber abriu o desfile da marca
Aline Weber abriu o desfile da marca
Foto: Rodrigo Moraes / Futura Press

Renato Ratier não entra numa história por brincadeira. O dono da casa noturna D-Edge, há 15 anos em São Paulo, lançou em dezembro de 2014 uma linha de roupas com seu sobrenome. Pois bem, a Ratier estreou no SPFW mandando muito bem! A roupa que faz é basicamente escura, preta, para garotos e garotas que preferem se vestir de forma arrojada, descolada sem estarem presos a modismos. Mas tem branco também, como a jaqueta e calça de couro desfilada por um modelo ao lado de um cão branco.

Em sua estreia, Ratier coloca na passarela modelo com um cão branco
Foto: Rodrigo Moraes / Futura Press

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O resultado são roupas desconstruídas, com barras rasgadas, silhuetas compridas para ambos os sexos, amarradas, sobrepostas, assimétricas, numa imagem de guerreiros e guerreiras medievais ou atuais. Aline Weber foi a primeira a pisar a passarela com gelo seco. Saiu detrás de uma cortina preta transparente. O vestido de couro justo, com barras rasgadas deu o tom à apresentação, que trouxe ainda malhas justas com capuz, xales masculinos e femininos justos, em tricô de couro, como armaduras ou escudos, e moletons com aplicações de couro.

Vermelhos, cinza e petróleo também marcaram presença, ao lado dos neutros e poderosos pretos e brancos. São as cores preferidas pelas tribos noturnas, contemporâneas, que gostam de sobrepor peças, misturar acessórios e não deixar de lado o conforto. A silhueta alongada em camisetas e túnicas aparece para homens e mulheres indiscriminadamente, assim como meias, calças ajustadas e peças retas. Um vestido todo tramado, o que pode ser usado com uma malha transparente por baixo e um casaco de couro, fica ótimo com a malha com capuz por baixo. Sabe quando dá vontade de usar? Então...

Da cabeça aos pés, os looks tinham uma unidade excepcional, inclusive os calçados com pegada esportiva, como o sapato com língua grande que se transformava em caneleira: de frente, parecia uma bota de cano alto masculina. Para as mulheres, destaque ainda para os sapatos com salto Anabela quadrado e parte do calcanhar baixa.

Sapato com língua grande se transformava em caneleira: de frente, parecia uma bota de cano alto masculina
Foto: Rodrigo Moraes / Futura Press

Outra linda imagem do desfile foi a entrada de duas modelos de vestidos de couro reto e decote V, um preto e branco, mostrando um minimalismo moderno. No fim, Aline Weber entra com pantalona até os joelho e blazer de seda, leves, em branco e vermelho. Uma guerreira pós-moderna.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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