SPFW: Ellus faz festão de 50 anos com Jade Picon na passarela

19 nov 2022 - 05h10
(atualizado em 21/11/2022 às 13h14)

Com uma história de desfiles épicos, alguns beirando o espetáculo, a Ellus sempre foi uma presença forte no SPFW, mesmo afastada há algum tempo das passarelas. E na noite desta sexta-feira (18) não foi diferente.

Jade Picon
Jade Picon
Foto: Agência BrazilNews / Elas no Tapete Vermelho

Para comememorar 50 anos de idade, a marca criada por Nelson Alvarenga, apresentou 50 looks (um para cada ano de vida) no Hotel Rosewood, evento seguido de festa para, pelo menos, 900 pessoas, capacidade do espaço. Sempre jovem e atual, não deu outra: fechou a apresentação com Jade Picon. Na plateia, Alanis Guillen, garota-propaganda da campanha atual.

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Alanis Guillen
Foto: Agência BraszilNews / Elas no Tapete Vermelho

A marca foi lançada na época em que jeans era roupa de contestação, de contracultura. Cresceu, apareceu e se tornou uma moça chique, com um pé no streetwear sofisticado, tanto que uma de suas linhas é chamada de Luxe. Na passarela, um pouco dessa história que nunca ficou velha. A Ellus elevou o status de jeans ao luxo. E mais uma vez, não deixou a desejar com seus couros, seus acessórios que flertam com o rock glam, como choker, coturnos, correntes e brilho.

Jade Picon
Foto: Agência BrazilNews / Elas no Tapete Vermelho

Jade entrou com minissaia e top de paetês escuros com detalhes de plumas. Nos pés, bota preta pesada de cano alto, plataforma, fivela com brilho e meia arrastão na altura da bota. A cara da cinquentona "jovem" marca.

Feito à mão

Lino Villaventura
Foto: Marcelo Soubhia/agfotosite / Elas no Tapete Vermelho

No mesmo dia do festão, outras marcas mostraram suas coleções no SPFW. Algumas também veteranas, como Lino Villaventura, que mais uma vez exibiu seu lindo e constante trabalho de patchworks, tingimentos, aplicações, nervuras e modelagem de vestidos estampados ou lisos, que conseguem ser eternos e modernos ao mesmo tempo.

Ateliê Mão de Mãe
Foto: Marcelo Soubhia/agfotosite / Elas no Tapete Vermelho

Marcas que começaram a dar os primeiros passos no SPFW, que já está na 54ª edição, também mostraram suas qualidades nos trabalhos manuais. A baiana Ateliê Mão de Mãe exibiu sua terceira coleção na semana de moda paulista. Chamada Abre Caminho, faz alusão à planta de mesmo nome, também conhecida por seus poderes medicinais e espirituais.

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Ateliê Mão de Mãe
Foto: Marcelo Soubhia/agfotosite / Elas no Tapete Vermelho

Os diretores criativos Vinicius Santana e Patrick Fortuna apostaram em cores como rosa-velho, laranja, roxo, marsala, verde, azul e branco. Peças para todas as horas, da praia ao escritório. Listras e flores também permearam a coleção. E para completar vários looks com luvas (trend em alta) e polainas com chinelos.

Thear
Foto: Agência BrazilNews / Elas no Tapete Vermelho

Outra novinha a é marca goiana Thear, de Theo Alexandre, que fez sua primeira apresentação física no evento e provou a que veio. MethAMORfose é o nome da coleção inspirada nas três fases do bicho-da-seda: lagarto, casulo e mariposa.

Thear
Foto: Agência BrazilNews / Elas no Tapete Vermelho

Tecidos primorosos, tingidos de forma natural à base de folhas, cascas e frutas, volumes e franzidos, modelagem que lembram casulos e um casting diverso, que incluia mulheres com mais de 70 anos, PCD e plus size… Uma coleção que abraça fisica e metaforicamente quem a veste.

Desconstrução e sobreposições

Outras grifes que se apresentaram nesta sexta-feira têm em comum as construções das roupas que fogem do tradicional.

A. Niemeyer
Foto: Marcelo Soubhia/agfotosite / Elas no Tapete Vermelho

A.Niemeyer levou à passarela do Shopping Iguatemi pela manhã xadrezes, estampados, conjuntos com calças mais largas e casacos também levemente amplos, ora amarrados, ora soltos, botas, capuzes. Também looks com vestidos com sobreposições e movimento.Conforto e estilo andando juntos. Nos pés, plataforma alta com meia.

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Rocio Canvas
Foto: Agência BrazilNews / Elas no Tapete Vermelho

A Rocio Canvas, do estilista Diego Malicheski, fez o que sabe e gosta de fazer: desconstruir para reconstruir. Na passarela, peças nem justas nem largas, que acompanhavam a silhueta em modelagens, amarrações e detalhes inesperados. Sempre feminino e elegante.

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