Símbolo de beleza e ancestralidade, alguns participantes do Big Brother Brasil 24 entraram com penteados afros na competição por mais de R$ 1,5 milhão da TV Globo. Leidy Elin, Lucas Luigi e Raquele agora fazem parte do time de confinados que escolheram as tranças para compor o visual no reality show.
Contudo, manter esse penteado durante a intensa rotina do reality show pode ser desafiador, já que eles só têm acesso aos produtos dos patrocinadores e não podem usar secador, devido ao barulho.
Ao Terra, a trancista Vanessa Santos, do Aquarela Studio, em Salvador, explica quais os maiores desafios e dá algumas dicas para preservar o visual e a saúde dos fios no confinamento.
Molhar com frequência
A trancista recomenda evitar a exposição frequente das tranças à água. Caso isso ocorra, o ideal é realizar uma secagem completa para manter e preservar a saúde da estrutura capilar.
Isso porque a umidade em excesso pode levar à proliferação de fungos e bactérias no couro cabeludo, comprometendo a higiene e podendo resultar em problemas capilares indesejados. Ao limitar a exposição à água, especialmente quando não é necessário, as tranças podem permanecer mais tempo sem sofrer danos.
Touca de cetim para dormir
Já conhecida e querida dos adeptos das tranças afro, a touca de cetim é essencial na preservação do penteado. O cetim, por ser uma fibra lisa e delicada, minimiza o atrito entre o cabelo e a superfície da touca, o que diminui a formação de frizz durante o sono.
Touca de banho e proteção para provas
Caso o programa não ofereça equipamentos de proteção para os cabelos durante as provas e dinâmicas que tenham contato ou atrito direto com os fios -- como foi o caso da primeira prova do líder --, Vanessa recomenda o uso de lenços ou acessórios que protejam as tranças.
Prender as tranças
Manter as tranças presas por muito tempo também é um fator de diminuição da durabilidade do penteado por exercer tensão excessiva nos fios capilares e no couro cabeludo. Isso não apenas pode resultar em desconforto, mas também em danos capilares significativos, como quebra e enfraquecimento dos fios.
Mais de dois meses
De acordo com a especialista, após dois meses, o ideal é retirar as tranças, principalmente se estiverem expostas a atrito constante. O acúmulo de resíduos como shampoos e poeiras pode prejudicar a saúde dos fios naturais e implicar na manutenção da força, brilho e vitalidade dos cabelos.
O programa, que estreou dia 8, termina em 16 de abril e terá 100 dias, ou seja, mais de três meses. Mas é quase impossível determinar quanto tempo cada participante vai ficar na casa, já que as eliminações são semanais.
As dicas compartilhadas pela trancista não apenas destacam a beleza das tranças, mas também sublinham a importância nos cuidados capilares. Ao adotar práticas como o uso de toucas adequadas, evitar a umidade excessiva e não prender as tranças por longos períodos, os participantes e todos que optam por esse estilo podem preservar não apenas a estética, mas também a saúde e vitalidade dos seus cabelos afro.