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Ave pré-histórica, considerada extinta, volta à natureza e já tem diversos filhotes

Apesar de diversos animais estarem entrando em extinção, alguns, às vezes, saem deste status; este foi o caso do takahē

22 nov 2024 - 16h02

Apesar de diversos animais estarem entrando em extinção, alguns, às vezes, saem deste status. Este foi o caso do takahē, também conhecido como Tacaé-do-sul. A ave pré-histórica voltou à natureza em agosto de 2023, e hoje, já está com diversos filhotes. Leia abaixo para saber mais:

O takahē voltou a ser introduzido na natureza em agosto de 2023, e hoje, já conta com diversos filhotes e mais de 500 indivíduos no total
O takahē voltou a ser introduzido na natureza em agosto de 2023, e hoje, já conta com diversos filhotes e mais de 500 indivíduos no total
Foto: Pexels/Timo Volz / Bons Fluidos

A reintrodução do takahē

Tudo começou quando o Departamento de Conservação da Nova Zelândia (DOC) e a comunidade Ngāi Tahu decidiram trazer de volta uma ave que estava extinta e, na visão dos últimos 50 anos, seria impossível de existir novamente. Sendo assim, começaram libertando 18 takahēs em Greenstone, local que, antes, era seu habitat natural. Depois de um tempo, colocaram mais dez animais da mesma espécie e, hoje, a população passa de 500 indivíduos, já que procriou e gerou seus filhotes.

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Os perigos para a existência da ave

Hoje, o local na Nova Zelândia é monitorado para a continuidade de existência do takahē, mas há perigos. Como a ave é incapaz de voar, tem 50 cm de altura e pesa entre 2,3 e 3,8 quilos, acaba sendo um alvo muito fácil para os predadores. Especialmente, quando o foco é nos furões, ratos e gatos selvagens.

Apesar de os especialistas ficarem de olho em tudo para minimizar o impacto, o inverno é uma época crítica. Pois a alimentação dos ratos diminui, e eles tendem a diminuir em volume. Consequentemente, os que se alimentam dos roedores procuram outras presas, possibilitando que a ave seja sua nova vítima. Apesar de tudo, os pesquisadores estão otimistas.

Mecanismos de conservação

Brasil passou a contar com mecanismos para a redução de ameaças a 193 das 290 espécies categorizadas como criticamente em perigo (CP) e que ainda não contavam com nenhum instrumento de conservação. O balanço é resultado do Projeto Pró-Espécies - Todos contra a Extinção, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Pelo balanço, que foi divulgado na quarta-feira (22), data em que se celebra o Dia Internacional da Biodiversidade, agora estão contempladas com mecanismos de conservação 112 espécies da flora, além de 50 peixes continentais, 19 invertebrados terrestres, 6 invertebrados aquáticos, 2 peixes marinhos, 2 répteis, 1 ave e 1 mamífero. e leia mais sobre o assunto no site da Perfil.

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