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Bolhas nos pés e nas mãos pode ser disidrose; conheça problema

Entenda o que é a disidrose, doença que provoca o surgimento de bolhas nas mãos e nos pés, e pode causar coceira e dor

17 nov 2022 - 10h07
(atualizado às 18h56)
Disidrose bolhas problema
Disidrose bolhas problema
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Você já ouviu falar sobre a disidrose? Ela é uma doença que pode provocar o surgimento de pequenas vesículas e bolhas claras com uma área avermelhada na palma das mãos e na planta dos pés. Essas lesões, aliás, causam coceira, dor e posteriormente as bolhas acabam se transformando em descamações da pele.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 70 a 80% dos pacientes, a doença atinge somente as mãos, nos casos mais leves, inclusive, as vesículas aparecem apenas na face lateral dos dedos das mãos, ocupando uma região bem limitada.

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Além disso, pode acontecer das vesículas se agruparem, formando bolhas maiores. Geralmente, a disidrose regride em uma a três semanas, mas pode se tornar crônica.

Causas da doença

A disidrose pode ter como causas a dermatite de contato, infecções fúngicas ou farmacodermia. É mais comum que a doença apareça nos meses quentes e se associa com frequência à hiperidrose. Inclusive, fatores emocionai podem agravar a doença, ou até mesmo desencadeá-la.

O tratamento

O diagnóstico da doença, entretanto, deve ser feito por um especialista, de preferência um dermatologista, que examinará as lesões e pedirá um teste alérgico para esclarecer se é uma dermatite de contato alérgica ou sendo uma manifestação cutânea por uma infecção fúngica. Assim que tiver o diagnóstico, o profissional indicará o melhor tratamento.

De acordo com a SBD, na fase aguda, o tratamento consiste em compressas ou banhos de permanganato de potássio, ou água boricada a 2%, de duas a três vezes ao dia, até a melhora das lesões. Também pode ser indicado um creme de corticoide de alta potência ou pasta d'água pode ser usado associado às compressas.

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Contudo, nos casos mais graves, a indicação é para o uso de corticoide por via oral. Além disso, caso o paciente não responda à terapia convencional, pode-se utilizar imunossupressores e/ou PUVA terapia tópica.

Na fase crônica, também pode ser usado cremes e pomadas de corticoide, tacrolimo, pimecrolimo e coaltar. A radioterapia superficial com raios Grenz (raios-X suaves) também deve ser considerada nesta fase.

Fonte: Saúde em Dia

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