Uma em cada oito mulheres pode enfrentar um câncer de mama em algum momento da vida. Algumas vezes, a doença pode surgir em mulheres jovens, na faixa dos 30 anos de idade, apesar de não ser o mais comum. Por isso é importante estar bem informado(a) sobre o assunto, em qualquer idade.
Veja, a seguir, algumas informações que correm por aí, e saiba distinguir o que é mito do que é verdadeiro:
1. Câncer de mama só aparece em quem tem caso na família?
MITO - Quando uma pessoa tem um parente próximo, como mãe ou irmã, com a doença, deve fazer um acompanhamento mais próximo com o ginecologista desde cedo. Mas mesmo quem não tem nenhuma história de câncer de mama na família deve ficar atento. Este é o tipo de câncer que mais causa mortes entre mulheres no país.
2. Desodorante causa de câncer de mama?
MITO - Segundo boatos na internet, os sais de alumínio presentes em alguns desodorantes causaria câncer, mas isso não procede. Não há nenhuma evidência científica dessa relação.
3. Usar sutiã apertado causa câncer?
MITO - Não, não há nenhuma relação entre o sutiã apertado e o risco da doença.
4. Câncer de mama tem cura.
VERDADE - Quanto antes o diagnóstico acontece, maiores são as chances de cura. Por isso é tão importante fazer o acompanhamento ginecológico regular e a mamografia.
5. Mulheres que têm muita mágoa têm um risco mais alto de ter câncer de mama?
MITO - Não. Inclusive essa noção de culpabilizar as emoções ou experiências de alguém pelo aparecimento do câncer de mama é algo prejudicial para as mulheres.
6. Fazer autoexame todos os meses substitui a mamografia?
MITO - Não. Fazer o autoexame todos os meses é importante, pois entrar em contato com o corpo é útil para que a mulher possa identificar qualquer alteração o quanto antes. Mas isso não substitui, de forma alguma, a mamografia, indicada a partir dos 40 anos para quem não tem casos da doença na família, e a partir dos 25 anos para as mulheres que têm parentes próximas com câncer de mama.
7. Amamentar protege a mulher do câncer de mama.
VERDADE - Principalmente se isso ocorrer antes dos 30 anos de idade e se for por um período prolongado. Engravidar várias vezes ao longo da vida também é um fator de proteção, pois tanto na gestação quanto na amamentação a mulher tem menos ciclos menstruais e, portanto, fica menos exposta às oscilações hormonais periódicas.