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Cérebro e doenças: como a mente reage a algumas delas

Saiba como o cérebro reage a algumas doenças mentais e como elas se manifestam Como o cérebro reage a Ansiedade A ansiedade é uma resposta do organismo a situações que interpretamos como ameaçadoras, desencadeando uma série de reações físicas e mentais. Em nosso cérebro, por exemplo, ela envolve interações complexas. Agora, entenda como ela age: […]

22 out 2024 - 15h13

Saiba como o cérebro reage a algumas doenças mentais e como elas se manifestam

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Como o cérebro reage a Ansiedade

A ansiedade é uma resposta do organismo a situações que interpretamos como ameaçadoras, desencadeando uma série de reações físicas e mentais. Em nosso cérebro, por exemplo, ela envolve interações complexas. Agora, entenda como ela age:

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  • Amígdala: A amígdala, uma região cerebral em forma de amêndoa, é frequentemente associada à resposta emocional e ao processamento de memórias. Na ansiedade, ela desempenha um papel crucial ao perceber e interpretar estímulos como ameaçadores. Sua ativação desencadeia respostas fisiológicas imediatas e prepara o organismo para enfrentar a situação.
  • Hipotálamo e sistema nervoso autônomo: Já o hipotálamo, uma pequena região localizada na base do cérebro, atua como uma espécie de centro de comando para o sistema nervoso autônomo. Em resposta à ativação da amígdala, o hipotálamo desencadeia a liberação de hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina. Além disso, essas substâncias aumentam a frequência cardíaca, dilatam as vias respiratórias e preparam o corpo para uma possível resposta de luta ou fuga.
  • Córtex pré-frontal: O córtex pré-frontal, especialmente suas regiões mais anteriores, desempenha um papel crucial na regulação emocional e no controle cognitivo. Em situações de ansiedade, essa área muitas vezes sofre impacto, dificultando o processamento racional de informações e a tomada de decisões ponderadas. Assim, isso pode levar a uma amplificação do medo e preocupação.

Como o cérebro reage a Depressão

A depressão é um transtorno mental que não apenas afeta o estado emocional, mas também gera impactos significativos no funcionamento do cérebro. Em indivíduos deprimidos, observa-se uma disfunção no hipotálamo, resultando em alterações nos padrões de sono, no apetite e em outros comportamentos regulados por essa área do cérebro. Outra região importante é a amígdala, que desempenha um papel central no processamento de emoções, incluindo o medo e a ansiedade, como já mencionamos anteriormente. Na depressão, a amígdala pode estar hiperativa, contribuindo para sentimentos de tristeza e desesperança associados à condição.

Serotonina e depressão

O neurotransmissor serotonina também está fortemente implicado na depressão. A serotonina desempenha um papel essencial na regulação do humor, do sono e do apetite. Por outro lado, níveis reduzidos de serotonina estão associados a sintomas depressivos, e muitos antidepressivos buscam corrigir esse desequilíbrio ao aumentar a disponibilidade deste neurotransmissor no cérebro.

Como o cérebro reage a Bipolaridade

A bipolaridade, também conhecida como Transtorno Bipolar, é caracterizada por mudanças extremas de humor, que variam entre episódios de mania (um tipo de euforia) e depressão. Essas alterações afetam o cérebro de diversas maneiras, envolvendo tanto fatores químicos, quanto estruturais. No nível químico, a bipolaridade está associada a desequilíbrios nos neurotransmissores, que são substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre os neurônios. Além disso, durante os episódios de mania, há uma elevação nos níveis de neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina, levando a um aumento da atividade cerebral e do estado de alerta. Por outro lado, nos episódios depressivos, esses níveis tendem a diminuir, resultando em sentimentos de tristeza e apatia.

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