A Páscoa já passou, porém muitas pessoas ainda se preocupam com o chocolate que consumiram no feriado ou que ainda vão comer. Afinal, muitas vezes sobra chocolates por semanas depois dessa data, não é mesmo? E uma das preocupações mais frequentes é que o excesso do doce possa fazer mal para a pele.
Mas e aí, o chocolate dá espinha mesmo como é dito por aí? Segundo a dermatologista Laís Rios, sim, uma vez que ele pode contribuir para o aumento da produção de sebo. É isso que leva ao maior surgimento de cravos e espinhas.
"Além disso, o chocolate é rico em açúcares que, quando consumidos em excesso, podem prejudicar a saúde da pele, causando inflamação e danos às células", explica a membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Vale lembrar, todavia, que isso tudo não é exclusivo do doce favorito da Páscoa. Outros alimentos ricos em açúcar e gorduras também têm esse efeito. Ademais, mesmo sabendo que o chocolate dá espinha, é possível comê-lo sem culpa, basta maneirar na quantidade.
Qual quantidade é a adequada vai variar de pessoa para pessoa, dependendo de questões como idade, saúde geral, sensibilidade da pele e outros aspectos da dieta. Por isso, busque profissionais para te ajudarem a encontrar a dosagem correta para você. Outra dica é apostar em versões com menos açúcar.
Cuidados e tratamentos
Após consumir uma quantidade maior de chocolate do que o normal, como na Páscoa, você deve realizar alguns cuidados se não quiser esses danos na pele. "Isso inclui limpar a pele regularmente para remover o excesso de óleo e impurezas e hidratar e proteger a pele com produtos adequados", diz Laís.
Há ainda alguns tratamentos que podem ser úteis se você realmente tiver muitas espinhas, cravos ou outras questões com a pele. É o caso de peelings químicos suaves e tratamentos a laser para acne.
"No caso do peeling, é importante evitar a exposição solar para não agravar a situação. Já os lasers atuam renovando a pele, ajudam na diminuição da oleosidade devido ao fechamento dos poros e ainda melhoram as manchas pós-acne, se houver", comenta a especialista.