O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos principais sistemas públicos de saúde do mundo e atende a milhões de brasileiros nos mais diversos serviços, inclusive na realização de cirurgias plásticas.
Mas, para isso, é necessário preencher alguns requisitos. Isso porque as cirurgias plásticas realizadas pelo SUS só são aprovadas caso haja comprovação de que a pessoa é afetada física ou psicologicamente pela condição, não somente por estética.
Segundo a Dra. Tatiana Moura, médica voluntária na equipe de cirurgias plásticas infantis no Hospital das Clínicas da USP, a maior diferença entre cirurgias estéticas e reparadoras está na sua funcionalidade. "A cirurgia plástica reparadora é aquela que pretende corrigir alguma deformidade funcional, como o lábio leporino ou sequelas de queimadura. Já a cirurgia estética tem o intuito de harmonizar regiões da face ou do contorno corporal de acordo com padrões de beleza pessoais".
Completando a explicação da Dra. Tatiana Moura, a Dra. Larissa Sumodjo, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que muitas cirurgias reparadoras também possuem um cunho psicossocial. "Em uma reconstrução de mama, por exemplo, por mais que a função principal da mama seja amamentar, existe toda uma questão em volta da feminilidade e sensualidade, que a cirurgia traz de volta além da funcionalidade".
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Como é o processo?
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Cirurgias plásticas pelo SUS: quais são e como conseguir?