Na última semana o ator João Guilherme, de 22 anos, fez uma revelação picante no programa "Alma de Cozinheira", apresentado por Paola Carosella, no canal GNT, que pode ter deixado muita gente curiosa e com a pulga atrás da orelha. Ele contou que teve uma noite inesquecível com a atriz Bruna Marquezine depois de ter comido ostras. Será que isso é mesmo possível?
Dá para imaginar que o casal venha tendo muitas noites “animadas”, mas a empolgação não tem relação direta com o consumo das ostras, que apesar de deliciosas não tem o tal poder afrodisíaco.
Aliás, não são só as ostras que falham nesse quesito. A ciência não conseguiu comprovar nenhum efeito de melhora no interesse ou na performance sexual produzido por qualquer tipo de alimento. Assim, catuaba, guaraná, amendoim, melancia, barbatana de tubarão, maca peruana, açafrão, gengibre, mel, entre tantos outros, entram no rol de alimentos que tem a fama, mas que não entregam, de fato, uma melhora do desempenho na cama. No máximo, eles podem oferecer nutrientes e energia para qualquer tipo de atividade física um pouco mais intensa, incluindo aí o sexo.
Não se pode esquecer também uma espécie de “efeito placebo” dos alimentos ditos afrodisíacos. Como estão no imaginário popular como detentores dessa propriedade, as pessoas podem ficar sugestionadas a sentir mais desejo e prazer na hora do sexo, e acreditar que isso acontece pelo efeito deles.
Mas, então, o que pode ter ajudado na noite maravilhosa de João e Bruna? Em primeiro lugar é importante lembrar que uma série de fatores se combinam para uma experiencia sexual prazerosa. Os dois estão juntos há poucos meses, seguem apaixonados, foram a um restaurante incrível, beberam um pouco, tiveram uma experiência gastronômica deliciosa e saíram felizes da vida do local. Sexo nesse clima pode ser muito bom mesmo!
Agora se eles tivessem discutido, entediados com o relacionamento, estressados pela correria do dia-a-dia, comido ou bebido em excesso, as chances da empolgação no momento do sexo seriam bem menores.
Moral da história, para uma experiência sexual prazerosa, mais do que confiar em propriedades mágicas de alimentos supostamente afrodisíacos, é mais garantido investir na qualidade do relacionamento e em situações que tragam surpresa e momentos felizes para o casal. Que acham?
*Jairo Bouer é médico psiquiatra e escreve semanalmente no Terra Você.