Cães promovem mobilidade e estímulo para deficientes físicos

Saiba como os cachorros podem ajudar as pessoas que sofrem com deficiências visuais e quadros como a Síndrome de Down

9 jan 2014 - 10h35
Foto: Getty Images

Os animais podem ser grandes aliados para a recuperação e reabilitação de pessoas com diversos tipos de dificuldades e, atualmente, os cães têm se destacado cada vez mais nesse quesito, atuando como verdadeiros anjinhos e facilitando a mobilidade e o aprendizado de humanos com diferentes tipos de deficiência.

O trabalho dos cães-guia - que já é bastante difundido e conhecido nos dias de hoje - é um ótimo exemplo disso, e ajuda muito na mobilidade de deficientes visuais em todo o mundo. Conferindo um nível maior de independência para quem conta com sua ajuda, o cão-guia pode, ainda, promover a autoestima e a socialização de deficientes – aumentando o equilíbrio emocional e físico dos beneficiados.

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Servindo como um par de olhos para os deficientes visuais, os cães-guia também podem ser de grande ajuda para os que têm deficiências físicas – podendo ajudar seus donos a levantar, abrir e fechar portas, e em uma série de outras ações de grande dificuldade para os que tem uma mobilidade reduzida.

Além destes, outro trabalho realizado por cães que vem ganhando espaço e atenção é o realizado com crianças portadoras de deficiência intelectual, como a Síndrome de Down. Destacando grandes níveis de eficiência, esse tipo de trabalho tem ajudado muito as crianças excepcionais, que se beneficiam tanto no nível social como no físico.

Aprendendo responsabilidades por meio de tarefas que incluem dar comida ao animal e cuidados específicos de higiene, as crianças com Síndrome de Down também podem melhorar o desenvolvimento de laços afetivos e sociabilidade – além de serem incentivadas a superar limites durante as terapias, já que a interação dos pequenos com os animais faz com que eles se esforcem mais para acompanhar o cão em todo tipo de atividade.

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Obviamente, o treinamento dos cães envolvidos nesse tipo de ação deve ser cuidadoso e bastante específico, já que reações mais bruscas por parte dos pacientes podem ocorrer – e o animal deve ser calmo o suficiente para que isso não provoque acidentes. Atualmente, Labrador e Golden Retriever são as raças mais usadas nesse tipo de trabalho; entretanto, recebendo o treinamento adequado, raças como Pastor Alemão, Collie e Boxer, entre outras, também podem se tornar bons terapeutas. 

Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini, Médico Veterinário (CRMV- SP 23.348), formado pela Universidade Paulista, Cirurgião Geral e Ortopedista no Hospital Veterinário Cães e Gatos 24h. 

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