Café da manhã caprichado aumenta fertilidade, diz pesquisa

1 out 2013 - 13h19
(atualizado às 13h44)
Foto: Getty Images

Um abundante café da manhã pode ser a chave para engravidar, pelo menos para as mulheres que sofrem com a síndrome de ovário policístico (SOP), segundo os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade Hebraica de Jerusalém, divulgados nesta terça-feira (01).

O estudo, realizado durante 12 semanas no Hospital Wolfson, concluiu que o número de mulheres que ovulam depois de ingerir um café da manhã abundante cresceu consideravelmente, assim como seus níveis de fertilidade. O SOP, também conhecido pelo nome de síndrome de Stein-Leventhal e que afeta entre 6% e 10% das mulheres em idade reprodutiva, é um transtorno endócrino que provoca frequentes desequilíbrios hormonais, o que, como consequência, gera menstruação irregular e resistência à insulina.

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Durante a pesquisa realizada pela edição eletrônica do jornal Yedioth Ahronoth, foram analisados dois grupos de mulheres com um índice de massa corporal saudável (BMI), às quais se administrou uma dieta de 1.800 calorias por dia. Metade delas ingeriram 980 do total das calorias no café da manhã, enquanto a outra metade fez a mesma ingestão no jantar.

Entre as primeiras, foi registrada uma diminuição de 8% nos níveis de glicose e na resistência à insulina, assim como uma queda de 50% nos níveis de testosterona. Nas segundas não foi registrada nenhuma alteração, nem química nem hormonal. Segundo a fonte, o primeiro grupo mostrou um aumento significativo no número de mulheres que ovularam e nos índices de fertilidade. "A pesquisa demonstra que é importante o número de calorias que ingerimos por dia, mas o momento que o fazemos também é", disse o professor Oren Froy, da Universidade Hebraica, que dirigiu o estudo.

  
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