Quem busca um cachorrinho para ter como animal de estimação geralmente acaba fazendo essa importante escolha pela aparência ou empatia que enxerga em determinada raça. No entanto, se o comportamento e o nível de agressividade e obediência forem fatores importantes para os futuros donos desse pet (e normalmente são), uma série de outras particularidades deve ser analisada antes que se possa levar o animal para casa, evitando desgastes e até acidentes desnecessários.
Crentes de que os cachorros grandes e de porte físico imponente são mais violentos ou agressivos, muitos dos que adotam um pet acabam se encantando por cães menores e de raças consideradas mais “fofas”, mas é preciso enxergar além da carinha amiga dos animais para tomar esse tipo de decisão. Ao mesmo tempo em que um cachorro grande pode ser absolutamente manso (como um labrador retriever, por exemplo), outro pequenino pode se mostrar um pouco agressivo, necessitando de algumas doses de treinamento e adestramento para que possam ser controlados com mais facilidade.
Isso não quer dizer que as raças de natureza mais agitada sejam, invariavelmente, mais agressivas, mas que elas precisam de um pouco mais de atenção quando comparadas a outras mais dóceis. Quando não treinadas, elas podem agir de acordo com seus instintos em determinadas situações. Para evitar enganos, conheça duas das raças que podem apresentar esse tipo de comportamento, mas contam com semblantes de pura calma e docilidade:
Shar-pei
Muito inteligente, o cão da raça shar-pei deve ser ensinado desde filhote para que aprenda o que pode ou não fazer. Sua socialização com pessoas e com outros animais também deve ser iniciada desde cedo, evitando comportamentos agressivos. Dono de um forte instinto de guarda, o shar-pei pode causar danos grandes quando se descontrola, e é por isso que educá-lo desde pequeno é tão importante.
Chow-chow
Assim como o shar-pei, o cachorro da raça chow-chow também é de origem chinesa, e é extremamente leal e apegado aos seus donos. Desconfiado com desconhecidos, deve ser adestrado desde filhote para que tenha noções de limite e do tipo de comportamento que não deve ter. Uma vez treinado, dificilmente este cão terá atitudes em desacordo com o que lhe foi ensinado, e iniciar esse processo desde filhote é o mais indicado, por irá permitir que o que o animal conviva com crianças, adultos e outros pets sem problemas.
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Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.
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