Enquanto alguns donos de pets se autodenominam chocólatras, muitos deles não fazem ideia do mal que este delicioso quitute pode fazer para os seus animaizinhos de estimação, criando situações de perigo constante ao deixar pedaços ou embalagens de chocolate espalhados pela casa de forma displicente.
Mesmo havendo uma série de alimentos ingeridos consumidos por humanos que pode fazer parte da dieta de um animal (como carnes cozidas e diferentes legumes), há outros com os quais um pet jamais pode entrar em contato, sob o risco de sofrer com uma intoxicação agressiva e que pode até levá-lo à morte, como é o caso do chocolate.
Presente entre os componentes do cacau que é usado para a produção de chocolates, a substância chamada de teobromina é a grande vilã da história. Incapaz de absorver esse componente, o organismo dos cães (e dos gatos também) provoca um acúmulo de substâncias que pode levar o animal a óbito, dependendo do porte do animal e da quantidade de chocolate ingerida.
Além de poder ser fatal, a ingestão de chocolate pelos cães também pode provocar uma série de sintomas bastante graves e assustadores, incluindo ataques convulsivos, crises alérgicas, tremores, aumento de pressão arterial, taquicardia e arritmia, entre outros.
Quem está ligado ao mundo pet já sabe que até mesmo cupcakes para cães podem ser adquiridos no mercado sem muita dificuldade, e isso pode gerar certa descrença nos perigos que o chocolate pode trazer para os animais, já que, em boa parte das vezes, esse tipo de alimento é vendido sob a descrição de “sabor chocolate”.
Mas o que muitos não sabem é que os pupcakes (cupcakes para cães) não têm cacau ou chocolate na sua composição, e é por isso que conseguem manter os pets livres de problemas enquanto apreciam seus petiscos. Dito isso, vale lembrar, mais uma vez, que a ingestão de chocolate pode ser fatal para os cães e, por isso, é essencial manter essa delícia (para humanos) longe do alcance dos pets em todas as horas, evitando acidentes graves que podem terminar em verdadeiras tragédias.
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Por Priscila Franco - Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.
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