Educação inclusiva já! Para igualar as possibilidades

A educação inclusiva é um tema muito relevante e importante de ser debatido no Brasil e no mundo. De acordo com a pedagoga Fernanda King, vai muito além de garantir uma vaga na escola. Mas sim oferecer igualdade de possibilidades para todos, abrangendo a diversidade social, cultural ou de gênero, respeitando as condições físicas e […]

29 dez 2024 - 10h58

A educação inclusiva é um tema muito relevante e importante de ser debatido no Brasil e no mundo. De acordo com a pedagoga Fernanda King, vai muito além de garantir uma vaga na escola. Mas sim oferecer igualdade de possibilidades para todos, abrangendo a diversidade social, cultural ou de gênero, respeitando as condições físicas e intelectuais de cada pessoa. "É de suma importância para a garantia de uma sociedade mais justa e igualitária que o exemplo comece pela educação básica", explica.

Foto: shutterstock_531897673 / Revista Malu

Contar com esse tipo de metodologia acadêmica traz diversos benefícios para os pequenos, como permitir que cresçam com o incentivo diário ao respeito ao próximo. Para que se tornem adultos mais empáticos, que respeitam e compreendem a diversidade de forma natural.

Publicidade

Existem desafios

"Os desafios são inúmeros, desde ter uma estrutura adequada para receber pessoas com deficiência física, por exemplo, até a formação de professores capacitados para lidar com as deficiências intelectuais. Além disso, é preciso trabalhar em projetos junto aos colegas de classe para evitar o preconceito. Somente assim será possível garantir a inclusão de fato", pontua Fernanda. (BOX)

Invista em estratégias para a educação inclusiva

Para começar a mudar o ensino e deixá-lo mais inclusivo, a pedagoga indica que a escola deve estar mais aberta à realizar flexibilizações em seu currículo, porque cada aluno deverá ser avaliado de maneira individual nesses casos. "Também estar disposta a contratar um número maior de profissionais se necessário; realizar a compra de equipamentos ou fazer mudanças na estrutura física que atendam cada caso; e por fim, investir periodicamente em cursos de formação e atualização para seus profissionais. Promover debates sobre temas importantes como capacitismo, respeito à neurodiversidade e outros assuntos correlatos é fundamental", completa a profissional, que deixa claro que o objetivo central deve ser sempre prezar pelo bem-estar e principalmente pela autonomia dos alunos. E é preciso que tudo isso também esteja presente nas escolas públicas, para que toda a sociedade tenha acesso à uma educação inclusiva e de qualidade.

Progresso

Fernanda King alerta que existe uma diferença na avaliação e na medição do progresso dos alunos com deficiência na educação inclusiva. "Cada aluno deverá ser avaliado de forma individual, de acordo com suas particularidades. Lembrando que o desafio é criar ambiente e equipe que consigam explorar ao máximo seus potenciais", finaliza.

Publicidade
Revista Malu
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações