Embora seja uma doença bastante rara nas áreas onde é feita a vacinação preventiva de gatos, a panleucopenia felina é um problema grave e devastador para os gatos, e que pode, inclusive, levar o animal à morte súbita. Tendo um vírus da família Parvovividae como principal responsável, esta terrível doença é transmitida, principalmente, por meio do contado direto de um felino sadio com um animal contaminado e, portanto, áreas com grande aglomeração de bichanos estão entre as ideais para a promoção do contágio.
Objetos como tigelas e brinquedos, ambientes e secreções infectadas também podem facilitar a contaminação dos felinos pela doença, já que o vírus é bastante resistente e pode sobreviver mesmo fora do corpo do animal por um período de tempo considerável. Altamente contagiosa, a panleucopenia é mais comum em gatos ainda filhotes e não vacinados de até 12 meses de vida.
Manifestando seus primeiros sintomas cerca de uma semana após o contágio, a doença provoca sinais que incluem desde febres, vômitos e diarréia até a depressão nos gatos, podendo incluir, ainda, falta de apetite, desidratação, sensibilidade na área abdominal e a excreção de fezes com sangue.
Embora esta série de fatores possa dar sinais bastante claros e notáveis, isso nem sempre acontece – já que, em alguns casos, os gatos acometidos pela doença morrem de maneira súbita, antes mesmo que seus donos percebam que há algo de errado com ele.
Conforme insinuado anteriormente, a vacinação é a principal e mais eficaz forma de prevenção da doença, sendo que os felinos já podem receber estes antígenos a partir do segundo mês de vida, devendo repetir a proteção de forma anual. Manter seu bichando longe de grandes aglomerações de gatos também é uma boa forma de protegê-lo, assim como evitar o contato do animal com objetos desconhecidos ou ambientes pouco higiênicos.
Variando de acordo com o estágio da doença e o caso específico de cada felino acometido, o tratamento da doença deve ser indicado por um profissional veterinário, e tende a ser bastante caro e um tanto complicado.
Administração de antibióticos, reposição de fluidos (para combater a desidratação) e isolamento do animal (para evitar a propagação do vírus) podem fazer parte das medidas indicadas – no entanto, vale lembrar que, independentemente da situação em que seu felino se encontre, nunca é uma boa ideia medicá-lo por conta própria.
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Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.
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