Quem tem um bichinho de estimação ou está em contato frequente com o mundo dos cães, muito provavelmente, já ouviu falar da parvovirose canina – uma doença extremamente agressiva e que pode ser fatal para os cachorros. Também conhecida como “parvo”, a complicação é causada por um vírus e acomete, principalmente, os cães filhotes com menos de um ano de idade; sendo ainda mais agressiva nos cãezinhos contaminados com menos de seis meses de vida.
Altamente contagiosa, a parvovirose tem as fezes de animais contaminados entre as suas principais fontes de transmissão – bastando que um animal sadio entre em contato com os excrementos para que seja acometido pela doença. No entanto, essa transmissão também pode ocorrer por aerossóis, já que o vírus é facilmente transportado por meio de roupas e calçados com os quais entre em contato.
Febre, vômitos e fezes líquidas (com a presença de sangue e odor fétido) são alguns dos principais e mais característicos sintomas da doença; que pode causar, ainda, desidratação, perda de apetite, apatia profunda e a gastroenterite - problema que consiste na inflamação das mucosas do intestino e do estômago do animal.
O tratamento da parvo é recomendado de acordo com o nível de evolução da doença no animal e da sua condição imunológica; entretanto, muitos dos cães contaminados pelo vírus nem mesmo sobrevivem aos primeiros dias da doença. Portanto, ao notar os sinais do problema em seu cão, leve-o imediatamente para uma clínica veterinária.
A única forma de prevenção da terrível parvovirose é a vacinação e, por isso, quem leva um novo cãozinho para casa (seja ele da idade que for) não pode deixar de providenciar todas as vacinas necessárias para garantir a saúde do animal, evitando a contaminação do bicho por esta e diversas outras doenças tão temidas e prejudiciais à vida dos cachorros.
A vacina polivalente - que deve ser administrada nos filhotes a partir dos 30 dias de vida – já conta com os antígenos da parvovirose e de muitas outras doenças que podem ser fatais para os cães, e é a melhor medida para prevenir seu pet de uma série de complicações; já que, sem essa imunização, os riscos de contaminação dos bichos sobem consideravelmente.
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Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.
