Relativamente comum e muito conhecido, o problema de pulgas em cães pode ser considerado um grande clichê do mundo animal; e ao querer um pet como parte da família, não é difícil ouvir de alguém que “a sua casa vai ficar cheia de pulgas!”. No entanto, apesar de ser uma ocorrência bastante incômoda – tanto para o animal como para seus donos – este problema já conta, hoje, com uma variedade de opções para ser solucionado; provando que o mito de que um cão em casa é sinônimo de pulgas no lar é, realmente, nada além de um mito.
Entretanto, não é por haver muitas soluções no mercado que se deve diminuir a atenção com a presença de pulgas no seu pet canino, já que, além de causar sessões intermináveis de coceiras, as pulgas também podem desencadear uma série de doenças e complicações bastante graves no pet – incluindo desde o estresse até ataques convulsivos.
Embora a variedade de produtos que prometem acabar com as pulgas seja grande, nem todos os animais podem se adaptar bem com algumas das substâncias presentes em tais soluções; portanto, ao notar o problema, consultar um profissional veterinário ainda é a melhor opção para evitar reações indesejadas.
Coleiras especiais, óleos, talcos, sprays e soluções líquidas são algumas das opções disponíveis, sendo que o uso de receitas naturais também pode ser indicado em casos de infestação de pulgas, mantendo seu pet longe de reações alérgicas e de produtos químicos que podem ser agressivos para sua saúde.
No entanto, dar atenção à prevenção do problema ainda é a melhor maneira de manter seu cãozinho saudável e; portanto, manter a higiene do seu pet e do seu lar em dia são grandes necessidades. No caso dos animais que ficam do lado de fora da casa, optar por casinhas de plástico também pode ser uma boa opção – já que, esse tipo de material não é propício para que as pulgas façam um ninho.
Tendo em vista que um casal de pulgas adultas pode, em apenas três meses, gerar uma população de quase 3 mil outras pulgas, fica claro que o problema deve ser combatido ao seu primeiro sinal; evitando que o seu pet fique exposto a complicações como anemias, dermatites e até a infecção por vermes.
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Fonte: dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.
