Pupcake: conheça a novidade gourmet para cães

Diferentemente dos cupcakes, os pupcakes não levam açúcar e leite

8 abr 2014 - 11h49
(atualizado às 15h39)
Foto: Getty Images

As inovações do mercado pet são cada vez maiores e, com o grande número de donos de bichos de estimação interessados em oferecer tudo o que há de melhor para seus amigões de quatro patas, começam a aparecer cada vez mais novidades no que se refere à gastronomia canina. Um bom exemplo disso são os pupcakes: a versão canina dos famosos e adorados cupcakes.

Enquanto os cupcakes tradicionais (feitos para humanos) podem causar uma série de danos à saúde dos animais – e jamais devem ser dados a eles – os pupcakes são feitos especialmente para os cães, usando ingredientes específicos e que podem ser consumidos pelos cachorros sem problema algum. Tendo isso em mente, fica claro que, na hora de comprar um petisco desse tipo para o seu pet, é necessário saber sobre a sua procedência, certificando-se de que o quitute não conta com nenhum componente que possa fazer mal ao cão.

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Leite e açúcar são ingredientes proibidos nos petiscos caninos, assim como o cacau, que conta com a substância teobromina em suas propriedades e age na musculatura, nos rins e até mesmo no aparelho cardiovascular dos animais, podendo leva-los à morte dependendo da quantidade ingerida.

Por isso, mesmo os pupcakes de sabor ‘chocolate’ encontrados no mercado pet não contam com esse tipo de componente, que é substituído pela alfarroba –um tipo de vagem que pode ser encontrada em lojas especializadas em produtos naturais – para dar um sabor similar ao do chocolate nos petiscos. A farinha utilizada no preparo dos pupcakes também deve ser de origem orgânica, e para adoçar o quitute, o mel é considerado a melhor opção, já que também é de origem natural.

Para os cães que não são fãs de doces, também há versões salgadas desse petisco feitas a partir de vegetais ralados e carne. Vale a pena ressaltar que, embora os seus ingredientes não sejam prejudiciais aos cães, os pupcakes nunca deve ser dados aos pets como fonte principal de alimentação, sendo, somente, um tipo de agrado ou petisco canino, que deve ser oferecido sem exageros.

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Fonte: Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

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