Sedentarismo causa problemas respiratórios em cães

Saiba de que forma o sedentarismo pode prejudicar a vida e a saúde de cachorros de todas as idades, raças e portes

9 abr 2014 - 13h59
Foto: Getty Images

Embora muitos amantes de animais possam achar que os pets mais gordinhos são lindos, nem sempre um corpo robusto é sinal de saúde e, por isso, a vida de um cachorro sedentário pode gerar uma série de problemas que vão muito além do fator estético. Sem contar com atividades físicas como passeios no seu dia a dia, um cão pode tanto acabar deprimido (pela falta de contato com o mundo e de ter onde gastar sua energia) como ganhar bastante peso, chegando à obesidade e, consequentemente, ao conjunto de complicações que ela acarreta.

Em grande parte dos casos, a culpa pelo cão sedentário é de seu próprio dono – que, também sedentário, não separa parte do seu dia para levar o pet para passear ou brincar em locais abertos e espaçosos. Esse tipo de situação costuma ter impactos maiores e mais graves nos cães de raças de grande porte, já que eles necessitam de mais atividades para se manter saudáveis e, sem passeios e caminhadas, não conseguem gastar sua energia com os exercícios feitos dentro de casa – acumulando cada vez mais peso e complicações, já que seu corpo fica cheio de gordura e vazio de massa muscular.

Publicidade

Além de provocar dificuldades de mobilidade nos cachorros, o sedentarismo e a obesidade dos cachorros também podem causar problemas respiratórios e cardiovasculares, gerando uma série de complicações que, se não tratadas, podem levar o cão ao óbito. Junto com isso, o excesso de peso dos cães sedentários pode causar dores nas articulações do animal e torná-los menos resistentes, ficando mais sujeitos ao aparecimento de infecções diversas e até da diabetes canina.

Para evitar que esse tipo de problema cause danos à saúde do seu pet, o ideal é começar a introduzir caminhadas diárias na vida dele e na sua, possibilitando momentos de lazer enquanto praticam exercícios e fogem do sedentarismo. O uso de coleiras é fundamental nestes passeios e a frequência de caminhadas pode ser de até cinco vezes por semana (durante cerca de 30 minutos) para os cães jovens ou de meia idade.

No caso de cães idosos, essa frequência cai para três vezes semanais, sendo que o tempo de caminhada (para cães de todas as idades) deve ser aumentado de maneira gradual – cerca de 5 a 10 minutos por semana - até que complete uma hora de atividades por passeio.

Publicidade

Acesse o link e encontre diferentes profissionais da saúde animal.

Fonte: Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se