Segundo uma pesquisa feita na University of Colorado Boulder, nos Estados Unidos, não basta ter casa, caro ou emprego melhor do que os vizinhos. Acreditar que sua vida sexual é melhor do que os moradores das casas ao redor é fator crucial para a felicidade.
A informação é do professor de sociologia Tim Wadsworth que analisou dados coletados entre 1993 e 2006 para a General Social Survey, pesquisa feita desde 1972 e monitorada pela Sociedade Americana de Psicologia.
No total, as respostas de 15.386 pessoas foram analisadas e disseram que achavam que eram 'muito felizes', 'felizes' ou 'infelizes'.
Foram vistos dados como renda, status do relacionamento, saúde, idade e também a vida sexual. Segundo a análise, quanto mais regular era a rotina sexual, mais felizes os participantes pareciam. Aqueles que mantinham relações uma vez por semana eram 44% mais felizes do que os que não praticaram por um ano. Enquanto os que mantinham relações de duas a três vezes por semana, demonstraram ser 55% mais felizes.
Mas não basta fazer, é preciso acreditar que a vida sexual é melhor do que a dos amigos. Aqueles que mantinham rotina, mas acreditavam que os colegas se divertiam mais, demonstraram ser mais infelizes do que os que apostavam ter vida sexual melhor.
O pesquisador calculou que uma pessoa que mantinha relações duas ou três vezes por mês, mas acreditava que algum colega fizesse sexo uma vez por semana, demonstrava queda no índice de felicidade em torno de 14%.
"Há um aumento geral da ideia de bem estar associada ao sexo, mas há outros aspectos ligados a isso", disse Tim ao jornal Daily Mail.