Mulheres da classe média têm vida sexual mais satisfatória, diz estudo

Os entrevistados relataram maior satisfação quando tinham um parceiro estável em vez de um parceiro casual

17 jan 2014 - 14h47
. Estar confortável financeiramente melhora a consciência sobre as necessidades sexuais
. Estar confortável financeiramente melhora a consciência sobre as necessidades sexuais
Foto: Getty Images

Mulheres da classe média têm vida sexual mais satisfatória do que as mais pobres, de acordo com um novo estudo da Agência Pública de Saúde de Barcelona. Estar confortável financeiramente melhora a consciência das necessidades sexuais, bem como leva a um maior controle sobre o uso de contraceptivos. As informações são do Daily Mail.

"Há uma necessidade de introduzir políticas públicas que visam reduzir as desigualdades socioeconômicas e de gênero que temos encontrado na satisfação sexual, no uso de contraceptivos e nas relações sexuais abusivas dentro da população da Espanha” afirmou Dolores Ruiz, da Agência de Saúde Pública de Barcelona.

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O primeiro levantamento nacional sobre sexo no país, que é majoritariamente católico, com população formada por quase 10 mil homens e mulheres, descobriu que os espanhóis estão, em geral, satisfeitos com a qualidade e quantidade do sexo. Do total, nove em cada 10 disseram estar “bastante” ou “muito satisfeitos”.

Uma análise mais profunda nos dados de 2009, também encontrou ligação entre status socioeconômico e prazer sexual, especialmente entre os entrevistados do sexo feminino. "As pessoas de nível socioeconômico mais baixo tendem a ser sexualmente menos satisfeitas, o que se aplica especialmente às mulheres, que parecem ser mais influenciadas por esses fatores", comentou Dolores.

Os entrevistados relataram maior satisfação quando tinham um parceiro estável (97% dos homens e 96% das mulheres) em vez de um parceiro casual. Em termos de sexo seguro, 77% das mulheres e 73% dos homens haviam usado métodos contraceptivos habitualmente com um parceiro estável durante o ano anterior, ao passo que, no caso de um parceiro casual, o número subiu para 92% para as mulheres e 86% para os homens.

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Fonte: Terra
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