Quase metade dos franceses é infiel pelo menos uma vez, diz pesquisa

O número de pessoas que admite ter sido enganada pelo parceiro chega a 53% entre as mulheres e 45% entre os homens

20 jan 2014 - 20h38
Foto: Getty Images

Em meio à polêmica provocada pela revelação por uma revista de celebridades que o presidente francês, François Hollande, teria um caso com uma atriz, uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira mostrou que ele está longe de estar sozinho, 43% dos franceses admite ter sido infiel pelo menos uma vez na vida.

O estudo do Instituto Ifop e encomendado pelo site especializado em encontros extraconjugais Gleeden mostra que mais da metade dos homens (55%) e um terço (32%) das mulheres foi infiel alguma vez.

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A pesquisa indicou que os casos de adultério cresceram de maneira considerável na França durante os últimos 40 anos. Em 1970, a porcentagem da população que já foi infiel era de 19%, e em 2001 já tinha chegados aos 30%.

Quase a metade dos franceses (46%) admitiu ter beijado outra pessoa que não era seu parceiro, e a metade confessou ter participado de flertes fora do casamento.

Em relação às fantasias, três em cada quatro homens e duas em cada três mulheres afirmam terem "sonhado de terem feito sexo" com alguém diferente de seu parceiro.

O número de pessoas que admite ter sido enganada pelo parceiro chega a 53% entre as mulheres e 45% entre os homens.

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O estudo do Ifop também oferece dados relacionados à orientação política dos adúlteros. A infidelidade é ligeiramente mais habitual entre os eleitores de esquerda (46%) que entre os que apoiam a direita (40%).

E mais da metade da população considera que trocar "mensagens picantes" é uma forma de infidelidade.

Apesar do aumento da infidelidade no país, 68% dos franceses acreditam que ainda é possível ser fiel a uma pessoa durante toda a vida, contra 53% que achava o mesmo em 2010.

O estudo mostra que apesar de cada vez mais pessoas se deixarem levar pela tentação de uma aventura fora do relacionamento, a infidelidade continua não sendo aceita socialmente, uma postura muito mais forte entre a população feminina que entre a masculina.

  
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