Sexóloga explica importância do xixi depois das relações sexuais

Além de aliviar, a prática pode ajudar a prevenir problemas de saúde como a cistite; entenda melhor

14 jul 2023 - 15h02
(atualizado às 22h24)

É comum sentir vontade de fazer xixi após o sexo, já que os movimentos da relação sexual podem pressionar a bexiga e a uretra. No entanto, você sabia que essa é uma prática muito importante? Além de aliviar, essa é uma recomendação essencial para manter uma boa higiene íntima e prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Urinar após o sexo pode ajuda na prevenção de infecções -
Urinar após o sexo pode ajuda na prevenção de infecções -
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Conforme explica a sexóloga Natali Gutierrez, durante a atividade sexual, as bactérias da região genital podem entrar no canal da uretra, principalmente em mulheres. Isso acontece porque há uma proximidade entre uretra e a vagina.

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"Ao urinar após o sexo, a urina funciona como um mecanismo natural de limpeza, ajudando a lavar o canal da uretra e a remover possíveis resíduos e bactérias que possam ter entrado durante a relação sexual", diz a especialista, que também é o nome à frente da sexshop Dona Coelha.

Faz bem para a saúde

Como urinar após as relações sexuais ajuda a expulsar as bactérias do sistema urinário, ela pode ajudar a prevenir a cistite. Essa é uma inflamação que ocorre quando bactérias invadem e se multiplicam na uretra ou na bexiga. Entre os sintomas mais comuns estão a dor e o ardor ao urinar, o que incomoda bastante.

Além disso, a prática de urinar após o sexo contribui para a manutenção de uma boa higiene íntima. Ao limpar o canal da uretra, removendo resíduos e expulsando bactérias, reduz-se o risco de desenvolver infecções e outros problemas de saúde.

Necessidades individuais

Natali ressalta ainda que cada pessoa é única, ou seja, pode ter necessidades e circunstâncias individuais diferentes. Por isso, caso você sinta alguma coisa diferente durante ou após o sexo, o ideal é procurar por ajuda profissional.

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"Caso haja alguma preocupação específica ou persistência de sintomas, é importante buscar orientação médica ou de um profissional de saúde qualificado", finaliza a sexóloga.

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