Vibrador e pomadas: livro traz segredos sexuais da Roma antiga

31 jan 2013 - 17h38
(atualizado às 17h40)

O sexo entre os greco-romanos era selvagem, estranho e, em alguns momentos, até meio bárbaro. Vibradores feitos de espécies de baguetes e pomadas à base de fezes de rato para controlar a ereção são alguns dos dados bizarros revelados pelo livro The Joy of Sexus: Lust, Love & Longing in the Ancient World (em tradução livre: A Alegria de Sexus: Luxúria, Amor e Desejo no Mundo Antigo). As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Segundo autora, os greco-romanos tinham um comportamento sexual mais libertário e sem preconceitos
Segundo autora, os greco-romanos tinham um comportamento sexual mais libertário e sem preconceitos
Foto: Getty Images

A autora do livro, Vicki Leon, de 70 anos, disse que ficou chocada quando começou a investigar como as pessoas celebravam o amor e o sexo há 2 mil anos. “Ninguém era identificado como hetero, gay ou bissexual. Eles realmente admitiam um arco-íris de prazeres – sem culpa”, afirmou.

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Ao longo da pesquisa, ela descobriu inúmeras coisas pelas quais homens e mulheres eram obcecados no primeiro século. Adoração às nádegas, afrodisíacos e antiafrodisíacos, ilustrações pornográficas feitas por mulheres e vibradores biodegradáveis são alguns deles.

Vibrador de pão

A autora conta que os vibradores feitos de pães nasceram quando uma garota começou a brincar com a massa do alimento em uma padaria. “Enquanto sonhava acordada, ela criou esse vibrador. A partir deste momento, viúvas solitárias em Arcadia e mães insatisfeitas em Atenas passaram a ter um companheiro, discreto e descartável".

Em outra passagem, Leon explica como os adúlteros masculinos eram punidos. “O marido traído poderia legalmente sodomizar o adúltero - com uma audiência, se desejasse”, explica.

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Afrodisíacos

O livro traz também como alguns homens muito viris faziam para “acalmar os ânimos”. Alguns estranhos remédios com este objetivo incluem pomadas à base de fezes de rato e grandes porções de alface.

Para ter uma ideia de como era a vida na Roma antiga, a autora viajou quase 10 mil quilômetros, da Califórnia à Itália, por onde conversou com especialistas, estudou artefatos e visitou museus arqueológicos.

Ela contou que a experiência de estudar as representações eróticas e românticas em vasos, taças e espelhos foi reveladora. O livro traz diversos capítulos que abordam atitudes e comportamentos sexuais do passado.

A escritora, que investiu 40 anos à pesquisa histórica, traçou um paralelo da liberdade romana com a forma com as pessoas enxergam a vida sexual atualmente. “As pessoas deveriam celebrar sua sexualidade de uma forma mais alegre”, finalizou.

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Fonte: Terra
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