Enquanto uma grande parcela da população mundial se anima ao encontrar pets caninos nas ruas, aproveitando a oportunidade para acariciá-los e brincar um pouco, outra parcela menor se sente à beira de um ataque de nervos quando se vê nesse tipo de situação, já que a cinofobia (termo específico para definir o medo e a aversão a cães) não permite que a pessoa pense de forma racional, e desencadeia uma série de sintomas relacionados ao estresse e ao nervosismo em função do temor absoluto que sentem dos cachorros.
A falta de confiança no comportamento dos cães é, normalmente, o principal item que incentiva esse medo exagerado, fazendo com que a pessoa com cinofobia acredite que, a qualquer momento, um cão que está próximo pode acabar lhe atacando ou lhe mordendo – mesmo se tratando de um cão extremamente dócil.
Essa falta de confiança, no entanto, não é algo que surge de maneira natural na cabeça das pessoas que sofrem com este mal. Na maioria dos casos, este medo irracional é engatilhado em função de algum ataque anterior ou do conhecimento de alguém próximo que já tenha sido atacado ou mordido com agressividade por um cachorro – fazendo com que a pessoa desenvolva uma espécie de trauma que a impede de ficar próxima ou ter contato com estes animais.
Por incrível que pareça, até mesmo o acompanhamento de notícias de casos de ataques de cães podem ajudar a desencadear este trauma em algumas pessoas, fazendo com que, mesmo sem nunca ter passado por uma situação de ataque por um cachorro, a pessoa adquira a cinofobia. Até mesmo os próprios pais de uma pessoa podem acabar desencadeando este tipo de trauma, já que não é incomum que uma mãe temerosa acabe protegendo demais uma criança, afastando-a de um cachorro sempre que haja uma proximidade maior.
Taquicardia, boca seca, choro, suor excessivo, falta de ar, angústia extrema, paralisação do corpo e vontade de sair do local onde o cão está presente são alguns dos sintomas mais comuns nas pessoas que convivem com este quadro – que pode ser tratado com a ajuda de um psicólogo profissional.
Embora o tratamento para este tipo de trauma não tenha um período de tempo definido para funcionar e permitir que as pessoas se relacionem com os cães, as terapias com profissionais podem ajudar bastante quem sofre com a cinofobia, investigando as causas e a origem exata deste medo irracional e, com isso, buscando alternativas para exterminá-lo.
Em muitos casos, cães adestrados são usados para auxiliar e trazer resultados para esse tratamento, mostrando para a pessoa com cinofobia que os cachorros podem ser animais dóceis, calmos, nada agressivos e em quem se pode confiar. O empenho do paciente e os métodos usados pelo profissional que o trata são fatores determinantes para o sucesso da terapia, cujos resultados podem variar muito de pessoa para pessoa.
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Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.
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