Mais da metade das mulheres sofre bullying e assédio no trabalho, segundo pesquisa do grupo Opportunity Now e da PwC, no Reino Unido. E muitas vezes o problema é ocasionado por chefes do mesmo sexo. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento ouviu 23 mil mulheres, entre 28 e 40 anos, e mais de 2 mil homens. Uma em cada quatro voluntárias disse ter sido prejudicada por um superior que a sobrecarregava e a criticava constantemente. Um em oito afirmou ter sido assediada sexualmente, incluindo contato físico indesejado ou malicioso, pedidos de favores sexuais, exibição de material ofensivo ou recebimento de e-mails ofensivos.
Constatou-se que as mulheres que foram ofendidas por uma pessoa do mesmo sexo eram tratadas dessa maneira porque suas chefes se sentiam ameaçadas por suas habilidades. Outro dado do estudo é que cerca de três em quatro mulheres estavam preocupadas com o possível impacto na carreira devido ao nascimento de filhos, em comparação com apenas um terço dos homens.