Uma em cada 200 mulheres diz ser virgem mesmo tendo filho sem uso de tecnologias reprodutivas. Essa é a constatação de análise da Universidade de Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Os dados são do jornal National Post.
Estatísticas analisaram dados do Estudo Longitudinal Nacional da Saúde do Adolescente, coletados em 1994 e 1995, com meninas de 12 anos. Depois, elas responderam as mesmas perguntas mais quatro vezes até 2007. Constatou-se que 0,5% das 7.870 voluntárias se classificaram virgens e, em questões seguintes, assinalaram ter filhos.
A cientista Amy Herring não acredita que essas mulheres achem que têm algo em comum com a Virgem Maria. “Acho que isso é altamente improvável, que as pessoas realmente acreditam que têm um nascimento milagroso. É muito mais provável que seja um erro de classificação ou que a voluntária, por qualquer motivo, não quer dizer que teve relação sexual”, comentou.
Analisou-se que as meninas que fizeram promessas de castidade devido à religião eram mais propensas a cometer o “engano” no formulário. Os pais das virgens gestantes também tinham mais probabilidade que o das não-virgens a admitir que não sabiam o suficiente sobre sexo e controle de natalidade para discutir o assunto com as filhas adolescentes ou simplesmente não se sentiam confortáveis para fazer isso.
As que se autoclassificaram virgens eram mais jovens quando tiveram o primeiro filho, cerca de 19 anos, que as não-virgens, com 21.