As pessoas que têm bichinhos de estimação como parte da família devem tomar uma série de cuidados em todas as fases da vida do animal para que ele possa crescer com saúde e afastado de acidentes. Um dos mais comuns tipos de ocorrência a se atentar é a intoxicação, já que há muitos produtos e até alimentos que podem ser extremamente prejudiciais para os cães.
Embora os cachorros filhotes e idosos exijam, de uma forma geral, mais cuidados do que os em idade adulta, algumas precauções jamais podem ser deixadas de lado quando se trata de cães. Quem tem um pet em casa precisa estar sempre ligado no que deixa ao alcance deles, já que, em função dessa falta de atenção, acidentes sérios (e que podem até levar o animal à morte) podem acontecer em questão de minutos.
Como muitos donos já sabem, o chocolate é um dos alimentos que podem ser verdadeiros venenos para os cachorros, já que conta com uma substância chamada de teobromina em sua composição, que é tóxica para os pets. Embora sua aparência não pareça ameaçadora, a uva é outro alimento totalmente proibido para os cães (mesmo a uva passa), pois pode causar infecções renais super agressivas no cão.
Deixando um pouco de lado os alimentos comumente ingeridos pelos seres humanos, é fundamental ficar de olho em produtos que podem ser tóxicos para os animais e que são comuns em casas e apartamentos. Produtos de limpeza em geral, como detergentes, limpa vidros, ceras para pisos, tira manchas, limpa fornos e lustra móveis são substâncias que jamais podem ficar ao alcance dos pets, já que, sem a menor ideia do que se tratam tais líquidos, os cachorros tendem a experimentá-los, sendo intoxicados de forma aguda e perigosa.
Além destas, substâncias como querosene, gasolina, soda cáustica e cera para sapatos também fazem parte do grupo que representa grande ameaça para a vida dos cachorrinhos de estimação. Se você tem um pet em casa, é essencial certificar-se de que esse tipo de produto fique guardado em locais onde o animal, com certeza, não terá acesso, garantindo a sua saúde e excluindo a possibilidade de acidentes enquanto o cão no está acompanhado por seu dono.
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Matéria validada pelo Dr. Eduardo Toshio (CRMV – SP 15.821), Médico Veterinário formado pela Universidade de São Paulo (USP), com mestrado em Cirurgia Cardio-Torácica na USP e Docente do Curso de Especialização em Oftalmologia Veterinária- ANCLIVEPA – SP. Responsável pelo Setor de Cirurgia Ortopédica e Oftalmológica em Hospital Veterinário de São Paulo, atuando em cirurgia geral, ortopédica, torácica e vascular, oftalmologia clínica e cirúrgica e clínica geral.
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