Veja dicas e raças ideais para ter cachorro em apartamento

11 fev 2014 - 17h08
Foto: Getty Images

As mais diversas cidades do País continuam crescendo em um ritmo frenético e, cada vez mais, os prédios se tornam um local de vida apropriado para quem busca segurança e conforto. Mas, por contarem com espaços bem menores que os disponíveis em casas (na maioria das vezes), os apartamentos acabam impondo algumas condições especiais para quem ama os animais e deseja ter um bichinho de estimação em seu lar.

Isso não quer dizer, no entanto, que não seja possível ter um pet bem cuidado e com saúde dentro desse tipo de ambiente. Muitas raças de pequeno porte conseguem se adaptar e viver bem em espaços pequenos, contanto que algumas regras específicas sejam levadas em conta.

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Em primeiro lugar, antes de levar um pet para casa, é preciso ter a certeza de que terá tempo e recursos suficientes para cuidar bem e dar a atenção necessária para o bicho, certificando-se de que haverá tempo para passear, dar carinho, atenção e todo tipo de cuidado que um cão necessita - e isso vale tanto para as pessoas que moram em prédios como para as que vivem em casas.

Feito isso, é hora de pensar na raça mais adequada para viver em espaços menores – levando em conta o nível de energia e atenção que o animal precisa. Nomes queridos e populares como Shih-Tzu, Maltês, Spitz Alemão, Poodle, Schnauzer, Pug, Chihuahua, Yorkshire, West Highland White Terrier, Pinscher e Lhasa Apso podem ser boas opções para se ter em apartamentos. 

Entretanto, os donos dos pets devem sempre reservar algum tempo para passear com o animal, mantendo sua saúde por meio do gasto de energia, e buscar informações sobre a raça escolhida, descobrindo a que tipo de particularidades ficar atento. Isso porque muitas destas raças podem se tornar depressivas por passar longos períodos sozinhas e, nestes casos, é preciso tomar medidas para contornar a situação. 

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Além disso, é necessário analisar o tipo de temperamento da raça escolhida, já que muitas delas podem ser bastante protetoras e territoriais e, nestes casos, os latidos provavelmente serão constantes. Portanto, é preciso ter em mente que, além dos custos básicos com visitas ao veterinário, cuidados com higiene e alimentação, o cãozinho também pode exigir gastos com adestradores – já que os latidos podem incomodar os vizinhos – e todo esse conjunto de fatores deve ser levado em consideração.

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Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

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