Bebê é dado como morto em hospital, mas pais descobrem que ele estava vivo

A mãe percebeu que o recém-nascido se mexia e ainda respirava enquanto era levado para o enterro

11 abr 2023 - 16h30
(atualizado às 16h38)
Foto: CatEyePerspective/Thinkstock/Getty Images / Bebe.com

Em Bengala, na Índia, um hospital público emitiu um atestado de óbito para um recém-nascido que ainda estava vivo, levando a família a quase enterrar a criança. O caso ocorreu em West Midnapore, no Ghatal Superspeciality Hospital, no último sábado (8), segundo informações do portal India Today.

A mãe do bebê, Sheshka Monalisa Bibi, teve um parto prematuro em 7 de abril. A criança foi mantida em incubação na Unidade Especial de Cuidados Neonatais, segundo o pai. No dia seguinte, 8 de abril, às 17h, os médicos declararam o recém-nascido morto e a família se preparou para o enterro.

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Se não bastasse o choque da notícia, a surpresa veio quando a mãe e os parentes perceberam que a criança se mexia e ainda respirava enquanto era levada para o sepultamento. Depois disso, o bebê retornou imediatamente para os cuidados do hospital, mas morreu logo em seguida.

Para o pai, o filho foi "assassinado" por negligência das autoridades hospitalares, visto que teria sido declarado morto muito antes de falecer. "Como os médicos podem considerar uma pessoa viva morta?", questionou. Os familiares protestaram em frente à instituição com apoio do Partido do Povo Indiano, exigindo a renúncia do superintendente do local.

Segundo apuração do India Today, fontes do hospital afirmaram que, após o parto, a criança permaneceu imóvel. "O bebê nasceu no final de 22 semanas e pesava 440 gramas, o que está muito abaixo dos parâmetros normais. Ele não deu sinais de recuperação, o que levou os médicos a liberarem um atestado de óbito precoce. Sua condição física piorou rapidamente", contaram ao site.

A administração do hospital público iniciou uma investigação. "Eu ouvi sobre o assunto, a criança nasceu prematura e a situação era complicada, salvá-lo era um desafio", disse o diretor de saúde, Soumyashankar Sarengi. "Um comitê de investigação foi criado e uma ação departamental também está sendo tomada. Não podemos aceitar tal negligência", acrescentou.

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