Em todo o Brasil há pelo menos 49 pessoas do sexo masculino registradas como Messi, segundo o Censo Demográfico 2010. Já em Rosário, cidade argentina onde nasceu o craque Lionel Messi, ele é único.
Como mostrou a coluna de Rafael Reis, no UOL, a cidade com pouco mais de um milhão de habitantes não permite que os fãs do vencedor da Bola de Ouro façam esse tipo de homenagem. E a medida não é nova: desde 2014, os cartórios proíbem esse tipo de registro.
O argumento é de que a legislação argentina não autoriza o uso de sobrenomes como nomes próprios. Assim, está liberado registrar os filhos apenas como Lionel — em caso de homenagem ao atacante do Inter Miami.
Drible judicial
Apesar da vigência em todo o país, ao menos um morador da Patagônia conseguiu driblar a regra. Segundo a publicação, nove anos atrás, um homem obteve orientação judicial para registrar seu filho como Messi Daniel Varela. Depois disso, as autoridades de Rosário se pronunciaram para ressaltar que, por lá, o feito não se repetiria.