8 tipos de farinha e seus benefícios para a saúde

Nutricionista explica como utilizá-las na alimentação de diferentes maneiras

17 jun 2024 - 14h03
(atualizado em 18/6/2024 às 00h49)

As farinhas são ingredientes essenciais no preparo de bolos, pães e massas, fazendo parte do nosso cotidiano. Produzidas a partir da moagem da parte comestível de vegetais, grãos ou frutas, elas oferecem uma variedade de nutrientes importantes para o corpo.

Farinhas são essenciais na culinária diária e oferecem diversos nutrientes
Farinhas são essenciais na culinária diária e oferecem diversos nutrientes
Foto: Africa Studio | Shutterstock / Portal EdiCase

No supermercado, nos deparamos com uma grande diversidade de farinhas, o que pode gerar confusão na hora de escolher a mais adequada para a alimentação ou para o preparo de receitas. Por isso, a nutricionista do restaurante Água Doce Sabores do Brasil, Tamiris Pitana, detalha os tipos e seus benefícios. Confira!

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1. Farinha de trigo

A mais tradicional no Brasil, é uma grande fonte de energia. Ela possui carboidratos, potássio e vitaminas do complexo B. É perfeita para bolo, pães e massas. Com textura fina e suave, proporciona a consistência ideal para essas receitas. Infelizmente, pessoas com doença celíaca não podem ingerir essa opção, pois contém glúten e a ingestão dela pode interferir na absorção de nutrientes.

2. Farinha de milho

Como alternativa para os celíacos, a farinha de milho não contém glúten. Ela tem mais fibra quando comparada com a de trigo. É fonte de vitamina A, que ajuda na saúde dos olhos. Pela quantidade de fibra, ela controla a saciedade e melhora o funcionamento do intestino. Pode ser usada em cuscuz, polenta, farofa e outras preparações salgadas.

3. Farinha de mandioca

Também muito utilizada pelos brasileiros, ela tem carboidratos, fibras e vitamina C. Pode ser utilizada no preparo de tortas, bolos e farofa. Sua textura deixa o prato crocante e com sabor único.

4. Farinha de aveia

É um tipo versátil e saudável de farinha. Possui fibras e ajuda a capturar o colesterol no sangue. No preparo de receitas, é importante tomar cuidado na hora de adicionar os demais ingredientes, pois ela precisa de um equilíbrio na gordura para ficar na consistência ideal. Além disso, pode ser usada em panquecas, mingau, bolo e massas.

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A farinha de arroz é acessível, sem glúten, rica em fibras, e ótima para pães, bolos e vitaminas
Foto: NIKCOA | Shutterstock / Portal EdiCase

5. Farinha de arroz

Encontrada com facilidade e preço acessível, a farinha de arroz não contém glúten. É rica em fibras e fonte de energia, além de baixo índice glicêmico. Ela auxilia na saúde do coração e no funcionamento do intestino. Pode ser usada em pães, mingaus, bolos e vitaminas.

6. Farinha de coco

Uma boa substituta para a farinha de trigo, ela é muito utilizada em dietas low carb. Além disso, é uma ótima opção para dietas restritivas. Possui fibras e apresenta gorduras saturadas; portanto, precisa de mais controle na hora do consumo. É ideal para bolos, pães e até bebidas.

7. Farinha de chia

Muito utilizada por vegetarianos e veganos, ela substitui o ovo em diversas receitas, auxilia no funcionamento do intestino, diminui a taxa de colesterol e ajuda na recuperação muscular. Com nutrientes antioxidantes como magnésio, potássio e fósforo, a farinha de chia é ideal para bolos, pães, saladas e vitaminas.

8. Farinha de berinjela

Ideal para quem busca emagrecimento, a farinha de berinjela é rica em fibras, diminui o colesterol ruim e auxilia no controle de glicemia. Ajuda na saúde da pele e dos olhos, pois conta com vitamina A e C. Pode ser utilizada em tortas, vitaminas ou pratos salgados.

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Escolhendo a farinha ideal

Juntamente com o acompanhamento de um profissional, devemos saber qual é o objetivo da nossa alimentação. Se queremos perder peso, por exemplo, farinhas com mais fibras devem ser as escolhidas, pois elas dão maior saciedade com menor quantidade. Todos os nutrientes estão escritos na tabela nutricional de cada produto, em que é possível comparar e decidir o tipo de farinha que se adequa mais à sua dieta.

Por Juliana Beletato

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