Alergia alimentar: entenda se esse é o caso do seu bebê

A introdução alimentar costuma ser um grande desafio, principalmente quando o bebê apresenta reações alérgicas

27 fev 2024 - 10h01

A introdução alimentar sempre foi um tema que gera muitas dúvidas nos pais, principalmente nos de primeira viagem. Afinal, essa fase é de extrema importância para o bebê, pois é justamente nesse período que ele vai desenvolver o paladar e adquirir hábitos alimentares que, provavelmente, levará para a vida.

Alergia alimentar: entenda se esse é o caso do seu bebê
Alergia alimentar: entenda se esse é o caso do seu bebê
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Aliás, é nesta fase também que os pais e responsáveis podem compreender se o bebê terá ou não alergias alimentares. De acordo com a nutricionista materno infantil Franciele Loss, os primeiros meses de introdução alimentar são os melhores para a apresentação de qualquer alimento com potencial de alergia.

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Franciele explica que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto antes oferecer alimentos com potenciais alergênicos na introdução alimentar, melhor. 

"80% das alergias alimentares ocorrem com a ingestão de leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, peixes e crustáceos. No entanto, isso não significa que esses alimentos não devem ser oferecidos para o bebê. Muito pelo contrário! O bebê deve experimentar todos ainda na introdução alimentar. O risco não é zero, mas é muito menor com seis meses", pontua.

Sintomas de alergia alimentar em bebês

Ela explica que as manifestações de alergia após consumir algum desses alimentos podem variar, mas as mais comuns são:

  • Cutâneas: urticária, angioedema e dermatite atópica;
  • Orais: edema, hiperemia, prurido e sensação de queimação nos lábios, língua, palato e garganta.

Outras possíveis reações, segundo a nutricionista, são:

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  • Gastrintestinais: náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia;
  • Respiratórias: broncoespasmo e coriza;
  • Sistêmicas: anafilaxia e choque anafilático.

A nutricionista destaca ainda que a introdução de alimentos sólidos deve ser feita de maneira individualizada, considerando a saúde e o histórico familiar do bebê.

Além disso, a profissional não recomenda introduzir os alimentos potencialmente alergênicos pela primeira vez quando o bebê está doente ou tem outras condições que possam aumentar o risco de reações adversas.

Meu bebê apresentou alergia, e agora?

Franciele explica que, caso o bebê apresente alguma reação alérgica, o ideal é contatar o pediatra que o acompanha. Ele deve orientar sobre as possibilidades de alergia, os benefícios da apresentação dos alergênicos e traçar um plano específico caso o bebê seja alérgico. "No entanto, em casos mais graves, é orientado procurar até um pronto socorro para evitar complicações mais sérias", finaliza.

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