Dieta anti-inflamatória: conheça 13 alimentos para incluir na dieta

Para quem sofre com sintomas como inchaço, fadiga, insônia e imunidade baixa, a dieta anti-inflamatória pode ser uma solução

20 abr 2024 - 10h00

Inchaço, fadiga, insônia e imunidade baixa são alguns dos sinais de inflamação no organismo. Resultado de maus hábitos, o problema pode ser combatido através da alimentação, seguindo uma dieta anti-inflamatória.

Dieta anti
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Foto: inflamatória: conheça 13 alimentos para incluir na rotina - Shutterstock / Saúde em Dia

O impacto no organismo é a redução da inflamação crônica, relacionada a doenças cardiovasculares, hipertensão, ansiedade, depressão, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão e obesidade, por exemplo. 

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Dieta anti-inflamatória na prática

Vale destacar que não se trata de um regime específico, mas um estilo de alimentação, que se baseia na dieta mediterrânea. Por isso, a dieta anti-inflamatória foca em gorduras saudáveis (azeite, nozes, amêndoas, abacate e peixes), alimentos ricos em nutrientes (frutas, verduras e legumes), carboidratos com carga glicêmica baixa (grãos integrais), ervas frescas e especiarias.

Além disso, também é necessário tirar alguns alimentos da rotina. É o caso, por exemplo de refrigerantes e sucos adoçados, carboidratos refinados (pão e massa branca), sobremesas (biscoitos, doces, bolo e sorvete), carnes processadas (peito de peru, mortadela e salsichas), salgadinhos processados (biscoitos recheados e salgadinhos) e bebidas alcoólicas.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, para reduzir ou prevenir a inflamação, é importante manter uma alimentação com base em alimentos ricos em nutrientes e que contenham antioxidantes. "A alimentação anti-inflamatória deve fornecer um equilíbrio saudável de proteína, carboidrato, gordura, vitaminas, minerais, bem como de fibras, priorizando alimentos com propriedades anti-inflamatórias", explica.

13 alimentos para incluir na rotina

A especialista aponta 13 tipos de alimentos que não devem faltar em uma dieta anti-inflamatória. Confira:

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1. Uvas roxas

As uvas possuem resveratrol, um composto vegetal com propriedades anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, eles podem diminuir o risco de doenças cardíacas, diabetes, obesidade, Alzheimer e doenças oculares.

2. Frutas vermelhas

As frutas vermelhas, como mirtilos, morangos, framboesas ou amoras, contêm vários micronutrientes essenciais, como fibras, polifenóis e antioxidantes (antocianinas), compostos com ação no combate a inflamações. Elas não apenas reduzem a inflamação existente, mas também preparam as células para responder melhor a qualquer inflamação futura.

3. Brócolis

Brócolis e outros vegetais crucíferos, como couve-flor e couve-de-bruxelas, por exemplo, são ricos em vitamina K, C, potássio, magnésio, fibras e sulforafano. Segundo a nutricionista, o potencial papel protetor dos vegetais crucíferos e dos componentes ativos presentes nesses vegetais foram extensivamente estudados. Os resultados mostraram que essa classe de vegetais pode, inclusive, retardar o desenvolvimento de câncer.

4. Ômega-3

Salmão e outros peixes gordurosos são ricos em ácidos graxos ômega-3 (W3). De acordo com Stavro, as propriedades anti-inflamatórias do W3, foram descritas por seu papel na prevenção e tratamento de condições como doença arterial coronariana, diabetes, doenças inflamatórias intestinais, Alzheimer, transtorno bipolar, esquizofrenia e fibrose cística. O W3 também é benéfico para doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, diabetes tipo 1, colite ulcerativa, psoríase e esclerose múltipla.

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5. Cúrcuma

A cúrcuma, um rizoma da cúrcuma longa, é uma saborosa especiaria amarelo-laranja. Os componentes da cúrcuma são chamados de curcuminoides, e o mais importante é a curcumina. Segundo a especialista, ela tem sido usada na medicina alternativa por séculos, pois não é tóxica e tem uma variedade de propriedades terapêuticas, incluindo anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, hepatoprotetora, imunoestimulante, antisséptica, analgésica e anticarcinogênica.

6. Sementes de abóbora

As sementes de abóbora contêm ácidos graxos poli-insaturados, potássio, vitamina B2 (riboflavina), folato, vitamina E e carotenoides, que são antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o sistema imunológico. Por isso, são indispensáveis na dieta anti-inflamatória. Eles são gostosos como petiscos, mas também podem ser polvilhados em saladas ou em cima de sopas.

7. Folhas verdes

Espinafre, couve, acelga e rúcula são ricos em antioxidantes, vitaminas e nutrientes, incluindo ácido fólico, fibra, vitamina A, C, E e K. Além disso, vale lembrar que o aumento do consumo de frutas e vegetais tem sido amplamente recomendado como um componente-chave de uma dieta saudável para reduzir o risco de doenças crônicas importantes, como câncer e doenças cardiovasculares (DCV), as principais causas de morte em todo o mundo.

8. Abacate

Os abacates são fontes de gorduras saudáveis (monoinsaturadas), que ajudam a reduzir o colesterol e a inflamação nas articulações. Eles também contêm vitamina K, C e E, manganês, selênio e zinco. Por isso, a fruta também se mostrou benéfica na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

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9. Chá verde

O chá verde é rico em catequinas. Segundo Stavro, pesquisas sugerem que as catequinas são compostos anti-inflamatórios que impedem a formação dos radicais livres, inibem a formação de células cancerígenas, promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino e, além disso, reduzem o risco de Alzheimer.

10. Tomates

Os tomates são fonte de licopeno, pigmento que dá cor aos frutos vermelhos e rosados, como tomate, melancia e morango, por exemplo. É um nutriente com propriedades antioxidantes associadas a benefícios para a saúde do coração e a proteção contra queimaduras solares e certos tipos de câncer. 

11. Grãos integrais

Estes grãos contêm mais fibras, proteínas, selênio, potássio e magnésio, que os grãos refinados. Eles também têm um índice glicêmico mais baixo, que minimiza os efeitos inflamatórios que são vistos com flutuações extremas e constantes de glicose. Além disso, uma dieta rica em grãos integrais foi associada a um melhor controle de peso.

12. Azeite de oliva extravirgem

De acordo com a nutricionista, o azeite contém, aproximadamente, 36 compostos fenólicos e é essa fração fenólica que é responsável pelos benefícios anti-inflamatórios, antioxidante e antimicrobianos. Os principais efeitos anti-inflamatórios do azeite são mediados pelos antioxidantes. O destaque é "o oleocanthal, que demonstrou atuar de forma semelhante ao ibuprofeno, um medicamento anti-inflamatório", diz Stavro.

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13. Chia

As sementes de chia são conhecidas como um superalimento. Elas oferecem todos os nove aminoácidos essenciais e, portanto, são uma proteína vegetal de alta qualidade. Mais de 80% do teor de carboidratos das sementes está na forma de fibra. A fibra é principalmente do tipo solúvel, responsável pela textura pegajosa das sementes umedecidas.

Essa fibra pode ser fermentada no intestino, promovendo a formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), bem como melhorando a saúde do cólon. Além disso, outra características importante da chia é seu alto teor de ômega-3. Na verdade, a chia é a fonte vegetal mais conhecida de W-3, ainda melhor que a semente de linhaça.

Os minerais que mais se destacam são: manganês, essencial para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento; fósforo, que contribui para a saúde óssea e a manutenção dos tecidos; cobre, importante para a saúde do coração; selênio, um importante antioxidante e o cálcio, que é essencial para ossos, músculos e, além disso, os nervos.

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