Com a correria do dia a dia, requentar a comida da noite anterior tende a ser uma das melhores alternativas. No entanto, ainda que ajude a rotina a ficar mais prática, este hábito pode não ser tão benéfico à saúde.
Ao MinhaVida, Eleonora Galvão, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, explica que tudo vai depender da forma em que o alimento é requentado.
"Desde que sejam seguidos certos cuidados para evitar a proliferação de bactérias e a degradação dos nutrientes, consumir alimentos requentados não apresenta grandes prejuízos à saúde. Porém, alguns dos prejuízos mais relevantes é a redução da densidade de nutrientes, pois o reaquecimento pode levar à perda de nutrientes sensíveis ao calor, como vitamina C e algumas vitaminas do complexo B. No entanto, outros nutrientes, como proteínas e minerais, são mais estáveis e não sofrem grandes perdas".
Para além da possível perda de nutrientes sensíveis ao calor intenso, a nutricionista destaca outro risco: a oxidação de gorduras no alimento.
"Reaquecer alimentos ricos em gordura pode aumentar a oxidação lipídica, produzindo compostos que, em quantidades elevadas e consumidos a longo prazo, podem ser bem prejudiciais à saúde".
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