O jovem Guilherme Bueno, de Cruzeiro, no interior de São Paulo, tem chamado a atenção em suas redes sociais ao mostrar sua criação de galinhas "gigantes" e faturado alto com a venda dos animais e da dúzia de ovos que podem custar até R$ 800. Esses "ovos de ouro" não são vendidos para consumo - como acontece com as galinhas comuns - eles são fertilizados e comercializados para pessoas interessadas em iniciarem na criação das aves.
"Uma média atualmente é que uma galinha gigante vai botar até 120 ovos por ano porque tem uma parte do ano que elas entram em muda de penas, onde elas ficam só se reestabelecendo.", contou Bueno em entrevista à Nova Brasil FM.
"Essa raça é desenvolvida no Brasil, de melhoramento genético. O começo dela foi de fazer cruzamentos buscando uma ave grande e pesada com o objetivo do abate, mas com o passar dos anos, ela foi se tornando uma ave ornamental. Hoje nós criadores buscamos selecionar características morfológicas, que são a beleza da ave alinhado ao tamanho", contou ele.
Guilherme cria há mais de seis anos a raça índio gigante, que podem medir até 1m26 de comprimento, o galo. A maioria dessas galinhas de elite são comercializadas em leilões e podem ser arrematadas por até R$ 10 mil.
"É uma raça que vem movimentando muito também a questão econômica do país. Em seis leilões já vendemos R$ 440 mil de galinhas. É uma riqueza do Brasil, é uma raça totalmente dócil", completou.