Helena Rizzo, jurada do MasterChef Brasil, contou que usa cannabis diariamente, seja de forma medicinal ou recreativa. Caso se torne legalizada no Brasil, ela não descarta a possibilidade de elaborar pratos com a planta.
A jurada do MasterChef Brasil, Helena Rizzo, revelou que usa cannabis todos os dias para tratar insônia. A chef de cozinha explicou, em entrevista à revista Breeza, que usa a flor e óleo da planta, tanto de forma medicinal quanto de forma recreativa.
"O óleo, eu tomo todo dia, três gotinhas de manhã e três gotinhas à noite. Me ajudou muito na coisa do sono, e a flor inalada também", contou ela, segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. A entrevista completa na revista digital só sera publicada na íntegra nesta quinta, 14
Segundo a chef, o uso da cannabis ajuda a controlar os pensamentos e a acalmar os ânimos.
"Eu sou uma pessoa que trabalha bastante, faço um monte de coisa. Sinto que a cannabis me equilibra. Equilibra essa coisa da aceleração", relatou.
Ainda segundo Mônica Bergamo, a chef também compartilhou que aprecia ler, assistir filmes e ouvir música enquanto usa a substância. Embora reconheça os benefícios da planta para sua saúde, Helena observa que não consegue usá-la durante o trabalho.
Ela contou uma experiência negativa em um restaurante na Espanha.
"Foi horrível, horrível. Não combina. Comecei a entrar numas, achava que não estava fazendo direito. Nunca mais eu fiz isso. Mas no final de semana eu dou uma boa relaxada, me recompõe", acrescentou.
Por outro lado, a chef não descarta a possibilidade de elaborar pratos com a planta, caso se torne legalizada no Brasil.
Maconha no Brasil
O uso de maconha voltou a ser pauta no Brasil na última semana por causa de dois debates importantes em Brasília. Por um lado, o Congresso Nacional aprecia uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte de drogas no Brasil. Nesta quarta-feira, 13, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB) leu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado seu relatório sobre a PEC.
Efraim apresentou uma única emenda em relação ao texto protocolado no Senado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Pelo adendo, a posse e o porte de drogas serão considerados crimes, independentemente da quantidade apreendida.
Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou um placar de cinco votos a três pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, em sessão realizada na última quarta-feira, 6. A maioria do colegiado já se manifestou no sentido de fixar uma quantidade da droga para diferenciar consumo próprio de tráfico no momento da abordagem policial. A análise do caso foi suspensa por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.